O Feitiço de Áquila ou
Ladyhawke
“O Feitiço de Áquila” foi um desses filmes que tinha uma
história de amor tradicional e impossível com dois acréscimos: o sobrenatural e
o medieval.
A ambientação é medieval. Na época dos senhores feudais. Um
bispo poderoso, o bispo de Áquila se enamora por uma jovem que com certeza não
quis virar sua concubina, algo muito comum na época, caso o bispo não fosse
gay, outra coisa muito comum também. Como o coração da moçoila já pertencia a
outro, o seu chefe de guarda, o bispo enfurecido por ser preterido lança, do
fundo de seu coração cristão, um “feitiço” no casal apaixonado, e aqui está o
sobrenatural. Lógico que para amenizar a história a censura na época usou a
palavra feitiço mas o que o bispo manda é um cumburucu, uma macumba, um “zóio”
gordo ou uma maldição mesmo. De noite o cavaleiro vira lobo, de dia a garota,
uma águia. Alternando, estão sempre juntos, mas ao mesmo tempo separados não
podendo consumar o amor.
Que bispinho fdp!!!! Bispo tire o pé da marmita dos outros!!!
E, o pior, que conheci vários bispos tinhosos, mais que o próprio cramunhão bem
ao estilo do bispo de Áquila. Enfim esse é um outro assunto para o outro blog...
No meio de tudo isso um rapaz trambiqueiro, que consegue
fugir das masmorras de Áquila vai esbarrar com o cavaleiro apaixonado e, comovido,
por força bruta, vai ajuda-lo entrar na cidade e matar o maldito bispo. Ah!!
Quando esse povo vai aprender que a morte não é pedagógica???
Com direção de Richard Donner o filme foi um dos marcos de
minha infância. Nunca esqueci o amor impossível de Isabeau e Navarre e também o
carismático “Rato” Gaston que os ajudam. Tudo num pacote só que entrou na minha
própria caixa de lembranças afetivas de minha infância e juventude.
Fevereiro acabou e os “Filmes Adultos de Televisão” também. Inicio
nesta semana o mês de Março com o tema de “Filmes de Locadora”. Por certo que
muitos dos filmes que apresentarei passaram também na televisão. Mas em minha
memória, primeiramente lembro de tê-los assistido no fantástico aparelho que
veio nos salvar nos fins dos anos de 1980.
Desprezo é o que está na cara de Isabeau pela bispa malévola |
Data de lançamento: 12
de abril de 1985 (EUA)
Direção: Richard Donner
Música composta por:
Andrew Powell, Andy Powell
Indicações: Oscar de
Melhor Mixagem de Som, mais
Roteiro: Edward Khmara,
Tom Mankiewicz, David Webb Peoples, Michael Thomas
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