A esposa
Glenn Close arrasa
com a cara da sociedade.
Assim
que soube desse filme já me chamou atenção e quis assistir. E semana passada
Close ganha o Globo de Ouro e fico mais curioso. Quando assisto percebo que o
filme é nada mais nada menos que a história de milhares de mulheres que perdem
espaço para que seus maridos, pelo simples fato de serem homens, se destaquem.
E o filme não é de falas, o que torna tudo tão mais instigante, é de gestos,
olhares, choros reprimidos, ponderações e máscaras sociais. E, novamente, sendo
repetitivo, Glenn Close arrasa. O filme tem uma história bem construída, um
elenco, mínimo, afiado e, mesmo assim, ele é todo da atriz principal. Close faz
a resignada Joan Castleman esposa do renomado escritor Joe Castleman (Jonathan
Pryce) que já no início do filme é notificado que é o ganhador do Nobel de
literatura. Ego inflado Joe se vê laureado com a premiação que considera sua
obra toda. À sua sombra, Joan também curte a grandiosa nomeação ao prêmio.
Contudo, a viagem e a insistência de um jornalista, Nathaniel Bone, feito por
Christian Slater, faz surgir um espinho doloroso, talvez os escritos não sejam
realmente de Joe e sim de Joan. Flashbacks vão nos mostrar que não é algo tão
simples assim a história. Após essa revelação, só percebemos o brilho de Close.
Tudo até então que aparentava uma coisa se torna com um sentido mais profundo e triste. Uma mulher que faz jus ao ditado popular “Por trás de um grande homem, sempre tem uma grande mulher” e que mulher grandiosa é Joan, ela sabe o que fez, o motivo do que fez, não se arrepende, mas sofre, tudo poderia ter sido diferente se o mundo não fosse de homens inseguros que podam as mulheres de todas as formas para se manterem nos seus cargos/pedestais de sublimidades e privilégios.
Tudo até então que aparentava uma coisa se torna com um sentido mais profundo e triste. Uma mulher que faz jus ao ditado popular “Por trás de um grande homem, sempre tem uma grande mulher” e que mulher grandiosa é Joan, ela sabe o que fez, o motivo do que fez, não se arrepende, mas sofre, tudo poderia ter sido diferente se o mundo não fosse de homens inseguros que podam as mulheres de todas as formas para se manterem nos seus cargos/pedestais de sublimidades e privilégios.
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