Resenha de filme: Mama - sustos possíveis
Eu tinha visto o curta “Mamá” de Andrés
Muschietti e já tinha achado bem
aterrorizante. Imagine agora eu, sozinho no cinema assistindo ao longa.
Terror é um gênero que não gosto muito, geralmente, é muito mal feito. O diretor coloca uns seres sobrenaturais,
um punhado de mortes extravagantes e acha que está tudo bem. Não, não está!
Pois o roteiro sempre possui coisas
absurdas. Não que o tema de terror não seja absurdo em si. O que quero dizer é que
a situação fica muito sem nexo. E como estamos
nos distanciando do “sobrenatural”, não só deixamos de acreditar, também não
sabemos de nada. E mesmo assim temos medo, afinal não entendemos. A grande
maioria dos filmes de “almas penadas” sempre tem que explicar “as motivações”
daquele ser ficar gemendo e flutuando e remonta a crenças passadas já
esquecidas.
“Mama” não é diferente, porém ameniza
bem os efeitos colaterais do gênero com um roteiro que tenta ao máximo não
deixar pontas soltas. Inevitavelmente, tem alguns clichês. Saídas fáceis para
por um personagem em certa situação. A típica situação “clicherística” é o “PhD”
em psicologia, que descobre tudo sobe a entidade e vai à casa assombrada para
estabelecer um diálogo com aquilo que lá vive. Lógico que o babaca morre... E
pior, vai a noite... Merda dupla. E tem uma cena muito ridícula. Quando é escrito
num equipamento eletrônico de um hospital o nome Mama. Totalmente desnecessário pois o fantasma é de uma época anterior a certas descobertas.
Entre outros momentos de leves clichês,
estes que citei a cima são os piores, o filme se salva. E percebi que a intenção do
diretor e dos roteiristas se estabelecia, ouvindo um grupo de uns nove adolescentes
que estavam atrás de mim. Eles estavam cagando de medo. Tinha um que até tapava
o olho nas horas mais tensas. Uma garota ficava falando, quando a cena acabava,
que ele podia tirar a mão dos olhos.


Como sempre aviso, não é um filme
erudito, e o gênero não é do agrado de muitos. O mais importante é que cumpre o
que promete. Acho essencial isso num filme, o cumprimento da perspectiva que
criam em torno dele. Por cerca de uma hora e quarenta minutos você esquece a
sua realidade e fica intrigado com a história das duas irmãs, Victória e Lilly
que acabam sob os cuidados da ótima, e injustiçada no Oscar, Jessica Chastain que
interpreta a roqueira Annabel. É interessante que essa personagem não faz nenhuma
estupidez que geralmente se espera em filmes desses. Ela vai aos poucos
desenvolvendo uma afeição pelas crianças e percebe que o mal se instala ao
redor delas. E não é um mal qualquer. Seu terror fica mais angustiante quando ela percebe
que é um sentimento de maternidade que suscita o tal mal.
Bom, falar mais é entregar muito do
filme. Então paro por aqui. Um bom filme para levar uns sustos, se a pessoa for
normal, claro. Pois tem gente que assiste e vai achar besta e nem vai se
assustar. Eu assustei umas duas vezes. Porém não fiquei impressionado depois,
mesmo morando sozinho, lembrei dele não senti medo. Talvez pela entidade ser
muito mais “de luz” que se possa imaginar. Agora quando a entidade retratada no
filme é das trevas eu só durmo coberto até a cabeça com o meu super edredom
protetor de fantasmas, demônios, monstros, Felicianos, Edirmacedos e Joelmas!!!
Funciona!!!!
Vou repetir : tente enviar para algum crítico de jornal ou p/ o próprio jornal, procure no Google , encontre o site e envie.
ResponderExcluirComo leigo li e gostei (mesmo sendo pessoal ) !!!
Quem não arrisca ...
Ass: OPA
kkkkkkkkkk.... ok... vou tentar...
ResponderExcluirKakakakakakaka...conseguir.....
ResponderExcluir