A Lenda
O
mais assustador era a fotografia onírica que passava na tela. Com cenas lindas
como Lili tocando em um unicórnio. Porém, foi assustador ver o Senhor das
Trevas numa representação clássica do capiroto da Igreja Católica, pele
vermelha, dentes afiados e um par enorme de chifres pretos e reluzentes em meio
ao fogo. Algo um tanto assustador para uma criancinha que ficava em casa
sozinha no fim dos anos de 1980.
Era interessante perceber que mesmo na minha
cabecinha infantil havia um senso de erotismo bem latente que percebia o
subtexto da história. A donzela que se transforma totalmente pelo vilão e é
“resgatada” pelo mocinho e volta a ser boa. Algo ingênuo na aparência. Anos depois
que descobri ser dirigido por Ridley Scoot, o que justifica a qualidade do
filme.
Não
saberia avaliar o filme com um olhar crítico de agora pois esse é um dos filmes
que mantenho imaculado em minha memória afetiva. Para a época e idade serviu
muito bem. Depois de uma certa idade talvez não funcione. O fato é que ele foi
um dos filmes mais bacanas da época. Era simplesmente surreal e fantástico.
Data de lançamento: 28 de agosto
de 1985 (França)
Direção: Ridley Scott
Música composta por: Tangerine
Dream, Jerry Goldsmith, Eric Allaman
Canções originais: Reunited,
Bumps and Hollows, Living River, mais
Prêmio: Grammy Award: Melhor
Vídeo Musical Longo
Elenco: Tom Cruise, Mia Sara, Tim
Curry, David Bennent, Alice Playten
Até o presente momento se
encontra o filme “A Lenda” no YouTube em versão sem legenda e outra dublada.
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