The OA
Como disse, quarta-feira será o dia de comentar alguma série.
E se for o caso destrinchar. Quando a série for mais “tranquila” o comentário
dá para se concentrar em um único texto. Quando não for... bom é o caso dessa
que vou comentar.
“The OA” é algo surreal. Diferente mesmo. Ao mesmo tempo é
sutil, esotérico e gostoso de assistir. Tão diferente que já dividiu os
brasileiros no grupo que gostou muito e no grupo que não gostou. Entre os
críticos o mesmo fundamentalismo. Porém, ainda acho, e é quase uma intuição,
que essa série não foi bem compreendida pela maioria. Ela possui inúmeras
referências que eu sequer entendo direito. E como sabemos, nosso sistema de
educação não é o melhor a nos dar um arcabouço cultural para entender de forma
mais ampla e holística o que nos é apresentado. Muita gente assiste à novelas
globais ainda achando alguns autores muito criativos sem perceber que eles
apenas “chupam” as ideias de clássicos de nossa literatura ou ainda, descaradamente,
alguns copiam as ideias dos gringos. Eles partem do princípio que não sabemos
muita coisa.
“The OA” subverte um pouco o formato de séries que
conhecemos. Em primeira instância está a narrativa, e depois a verossimilhança
da história ou até mesmo a verdade. O processo de se contar uma história, o narrar,
nunca foi tão central de uma história quanto nesta nos últimos anos.
São vários atores estreantes, principalmente dentro do grupo
de adolescentes que ouvem as histórias de “OA”. Talvez um rosto bem conhecido,
entre os veteranos, seja o Jason Isaacs através da franquia de Harry Potter,
onde interpretou o cabeludo Lúcio Malfoy, grande seguidor de Voldemort e pai de
Draco. Outro nome que desponta também é de Phyllis Smith, que fez a voz, no
original, da fofucha personagem Tristeza em “Divertidamente” sem contar a série
“The Office”. A primeira temporada foi lançada sem estardalhaço na Netflix há algumas semanas e conta com 8 episódios.
Na
próxima quarta começo com um resumo do que é “The OA” para podermos analisar através
das impressões que tive.
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