As Sete Faces de Dr. Lao
Óbvio que não lembro a ordem dos filmes
que assisti então vou apenas colocar do mais antigo ao mais novo.
Esse filme me deu um cagaço. Achei que já
era grande o suficiente para encarar de frente as faces do velhinho chinês e
caí do cavalo. Foi um susto atrás do outro. Acho que tinha uns 10 anos quando
vi aqueles efeitos nada especiais. Mas para quem se encantava com o Chapolin
Colorado voando em aerólitos feitos de isopor e achava o máximo, nada de errado
em ver as maquiagens toscas de 1964, ano de produção do filme, nos anos de
1985-1989.
Lembro bem de várias “faces” e não tão
bem das outras. Lógico que fiquei passado com a mulher rabugenta que, não
acreditando nos avisos de não olhar diretamente no reflexo da Medusa,
automaticamente vira pedra. Outra coisa me causou um certo desconforto, lembro
que era bem criança e que ao ver a cena do Pan seduzindo a mulher bonita
(Barbara Eden, a gênia de “Jeannie é um Gênio”) eu senti um tremelique bem intenso.
Ao mesmo tempo um repúdio pois, a figura de Pan, era uma figura ligado ao
Capiroto, mas ele se mostrava muito sensual e fofo ao mesmo tempo. Tentei de
todas as formas ver se ele tinha saco e “rhola” mas os pelos e os ângulos da
câmera da época não permitiam.
E imagino que o figurinista jamais iria incluir
um belo par de colhões de bode num filme de 1964. A mulher no filme ficou tão
consternada quanto eu, e ainda a coitada saiu de lá toda descabelada. Eu não
entendendo direito o meu desconforto fui logo assomado por outras criaturas
fantásticas.
Depois de adulto que me deparei com as
informações sobre esse filme e descobri que um único ator (Tony Randall) fazia
praticamente todos os personagens do circo. E isso foi uma grande inovação para
a época e ainda ganhou algum prêmio de maquiagem, que reconheci ser merecido.
Pergunte se não revi?
Direção: George
Pal
Roteiro: baseado no livro de Charles G. Finney; Charles
Beaumont
Elenco: Tony Randall; Barbara Eden
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