Finalizando o Mês LGBT
Sim
meus amigos, estou atrasadíssimo e em falta... Mas aqui vai.
Pensei
muito e decidi que o último comentário não seria de um único filme e sim de
vários, e que no momento adequado comento cada um individualmente.
Depois do
sucesso de “Filadélfia”, “Priscilla, a Rainha do Deserto”, “O Segredo de
Brokeback Montain” e “As Horas”, houve um “bum”, que ainda é deficitário em
relação aos filmes “heteros”. E o mais inusitado é que até um reality gay conseguiu
uma audiência estrondosa, “Rupaul's Drag Race” onde drags queens se digladiam
em dublagens cada vez mais apoteóticas. Eu até já comentei sobre o programa,
confira aqui no limk: link http://assuntocronicoviniciusmotta.blogspot.com.br/2016/04/rupauls-drag-race-um-reality-de-vinhadu.html .
Entre
os filmes que surgem após esses citados temos outros tantos ganhadores ou
concorrentes de inúmeros prêmios, do Oscar até os prêmios alternativos mais
conceituados do mundo. “Milk – A Voz da Igualdade” deu o segundo Oscar a Sean
Penn e ainda valeu uma indicação a Coadjuvante a Josh Brolin. O filme segue a
vida do ativista gay Harvey Milk que chega a um cargo importante na política
dos EUA e ironicamente é assassinado por seu antagonista político Dan White,
que lutava contra as conquistas da comunidade LGBT. Temos um James Franco bem
inspirado e um punhadão de atores bons da nova geração que aceitaram de bom
grado participar do filme. Seja por importância do projeto, seja por serem eles
mesmos simpatizantes ou participantes da causa.
“Mistérios
da Carne”, um filme bem anterior a “Milk”, mostra a fatídica situação de um
garoto de programa que se reencontra um amigo de infância que acha que foi
abduzido por alienígenas, mas o passado de ambos se mostra muito mais terreno e
terrível que ele poderia supor. Esse filme acabou definitivamente com o estigma
de Joseph Gordon-Levitt de ator teen. Na época atuava na série televisiva de
comédia “3rd Rock from the Sun” e fazia um adolescente. Pesado e com drama bem contundente.
Pouco conhecido em circuitos mais populares.
“Minhas mães e meu pai”
pasteurizou a temática lésbica. O casal branco de mulheres bem sucedidas
vividas por Annette Bening e Julianne Moore que possuem em comum o mesmo doador
de sêmen para a concepção dos dois filhos e enfrentam a curiosidade de ambos
para saber sobre quem é o pai. E a confusão se instaura quando esse doador,
vivido por Mark Ruffalo tenta se aproximar demais da família causando um abalo
nos relacionamentos de todos.
Ainda com Mark Ruffalo,
que andou se posicionando a favor das causas LGBTs, temos “The Normal Heart”. Filme,
feito para a televisão, do aclamado diretor e criador de tantas séries de
sucesso Ryan Murphy que ainda angariou a participação de Julia Roberts.
O filme
é muito clínico, quase documental sobre o surgimento da recém descoberta
epidemia de AIDS. A comoção, os preconceitos e a preocupação da comunidade gay
que ainda não entendia o que acontecia estão retratadas nesse filme de uma
forma digna e sem apelações desnecessárias.
Com
a mesma temática temos “Clube de Compras Dallas” e tragando da causa
transgênera “Garota Dinamarquesa”, ambos já resenhados também: http://assuntocronicoviniciusmotta.blogspot.com.br/2014/01/resenha-de-filme-clube-de-compras.html e http://assuntocronicoviniciusmotta.blogspot.com.br/2016/01/garota-dinamarquesa-e-45-anos-franqueza.html . E por fim só vou
recordar da preciosa joia que é “Tangerine”.
Também já comentei sobre ele. É um
feito realizado apenas com celulares, aplicativo de saturação de imagem e um dispositivo
desenvolvido para que a imagem não balançasse tanto. Também consta a resenha
aqui no blog, http://assuntocronicoviniciusmotta.blogspot.com.br/2016/01/tangerine-vai-depender-do-tanto-de.html .
Bom,
existem inúmeros filmes de temática LGBTs que mereciam ser citados, além de séries,
porém deixo para uma próxima. E veremos que haverá pra o próximo mês. Lembro que
Julho era minhas férias e acabei trabalhando num projeto de um amigo e pouco
tempo tive para uma temática no blog. E aguardem que amanhã já saberão o tema
novo.
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