O Manto Sagrado
Foi
o meu primeiro filme com o Richard Burton, o eterno affair de Elisabeth Taylor. E não me surpreendi muito. Um ator
que foi indicado várias vezes ao Oscar e
nunca ganhou. Não que não seja bom, porém, não falarei dele agora. O filme
segue um evento que ocorreria após a morte de Jesus Cristo. Apesar de começar
com uma motivação bíblica, desembesta para pura ficção. Baseado na obra
homônima de Lloyd C. Douglas
acompanhamos o suposto guarda romano que vence uma jogatina e fica com o manto
de Jesus. Isso é bíblico. O restante é a imaginação de Douglas pensando como
teria sido a vida desse homem.
Sem
entender muito o que se passa, esse soldado, Marcellus Gallio (Burton), está
seguindo ordens e testemunha a morte de um galileu. Deu que num arroubo
exagerado de imaginação do autor, Marcellus vai usar o manto de Jesus e sofre uma
angústia insuportável e se sente amaldiçoado. Dá o manto para seu escravo que
em certo momento foge com a relíquia que julga ter uma maldição. Começa então
sua peripécia atrás do escravo fugitivo e do manto que julga enfeitiçado para
destruí-lo e acabar com seu sofrimento.
Lógico
que nesse caminho ele descobre seguidores de Cristo e vai, indiretamente
percebendo o quanto o Nazareno era bom e o quanto o império o injustiçou. Marcellus vai se convertendo à nova religião
que dominaria o mundo séculos depois. Até também ser perseguido por tomar
partido dos cristãos.
Data de lançamento: 1953
(mundial)
Direção: Henry Koster
Música composta por: Alfred
Newman
Prêmios: Oscar de Melhor
Figurino, mais
Roteiro: Lloyd C. Douglas, Philip
Dunne, Albert Maltz, Gina Kaus
Atores: Richard Burton, Victor
Mature, Jean Simmons, Jay Robinson, Michael Rennie.
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