Punhos de Aço
A Marvel Comics anda acertando muito nos filmes. Porém, nas
séries nem sempre. Com a estreia de “Punhos de Ferro” na última sexta-feira
vemos um exemplo de um produto não muito bem-acabado. Por certo que vários
personagens do universo Marvel compartilham de histórias parecidas. E algumas
dessas histórias deram certo em no formato de HQ em anos longínquos. Porém,
quando se decide fazer uma série para passar na televisão, ou num serviço de
streaming, a coisa muda. Alguns furos não são aceitáveis. Eles transforam uma
boa premissa em algo caricato e propenso a envelhecer prematuramente.
“Punhos de Ferro” tem muito disso, pelo menos nos quatro
primeiros episódios que assisti. Não sei se foi correria ou apenas descuido, há
cenas sofríveis. Como já no início onde Danny Rand surge do nada, com roupas
mais que gastas, em frente de um prédio e anuncia com a ingenuidade mal
trabalhada que “Este é meu prédio!”. E ainda
tenta simplesmente conversar com o presidente da empresa sediada lá como
se fosse fácil e normal alguém desse tipo atender um qualquer. E os disparates
se acumulam. Se entra com facilidade num prédio cheio de tecnologia, se torna
amigo de um mendigo que possui um I-Phone com plano de internet funcionando...
enfim é algo um pouco além do que uma pessoa atenta pode aturar.
A série
pretende fechar o ciclo de heróis para formar um grupo, chamado de “The
Defenders” que terá uma série própria. Não assisti “Luke Cage” nem “Demolidor”
e “Jessica Jones” só dei conta de um único e solitário episódio, mas o que
assisti de “Punhos de Ferro” fez me arrepender de perder meu tempo com esse
tipo de história. Alguns amigos do Facebook disseram para eu continuar firme e
ir até o fim pois melhora. Ainda ressabiado tenho medo que realmente seja o
caso, pois não tem como piorar. E nem vou comentar das atuações... Apesar de uns coadjuvantes de luxo como a Carrie-Ann Moss que vai ajudar o herói em questões burocráticas de graça. O.o
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