O enfado por filmes
Um grande oi
para todos que acompanham o blog. E como perceberam, eu não posto nada há algum
tempo. Já reclamo do quanto o trabalho tira minha produtividade de textos e
tempo de assistir algo? Pois é. Porém, outra coisa que percebo que me acomete,
desde ano passado é um enfado. Veja abaixo a definição dessa palavra:
Poderia
resumir como um simples tédio, contudo, é algo mais profundo. Como a própria
definição diz é uma “fadiga espiritual”. Nada que me faça sair do meu próprio
centro, ou ainda entrar em depressão, angústia. É algo que me torna mais
seletivo em relação aos filmes. Não ando me convencendo que determinada
produção valha meu dinheiro/tempo.
O último que assisti foi “Os Vingadores:”
Guerra Infinita”. Digo último e entendam como “lançamento”. Os preços exagerados do cinema contribuem para
minha apatia e junte isso ao desconforto que o mesmo ambiente, antes tão acolhedor,
vem demonstrando graças a uma leva de pessoas que não respeitam o espaço alheio.
A coletivização/massificação que o cinema sempre se beneficiou vem se tornando
um fardo demasiado grande. A graça virou sem graça e por vezes uma desgraça. Não
tem como negar que o conforto da própria casa, o fato de poder parar algo no
meio e ir ao banheiro ou, até mesmo a tão vilipendiada, comodidade sedentária
tem um sabor mais agradável e muito mais em conta para uma pessoa com orçamento
apertado nesse país pós-golpe. O serviço de streaming ajudou a renovar a ideia
antiquada das locadoras e com um computador bom e dois, três cliques
conseguimos entrar em mundos deliciosos. Outra percepção minha é o que chamo de
mesmice das produções. Tudo é uma releitura ou um reaproveitamento de ideias já
batidas no mundo hollywoodiano. E haja saco para tudo isso...
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