Vingadores: guerra infinita
Meus queridos, quanto tempo!
Sim todo o blá-blá-blá de justificativas, todas as desculpas
possíveis e é isso, bola pra frente.
Assisti essa semana “Vingadores: guerra infinita” e posso
dizer que gostei muito. Todos os filmes da Marvel foram colocados na trama de
uma forma bem bacana e até dá a entender que todos os roteiros foram pensados
com antecedência. Os produtores acertaram o tom e os irmãos Russo, os
diretores, conseguiram proporcionar uma ótima diversão. Claro que tudo foi um
trabalho hercúleo para aprimorar e tentar transportar diversidade que o mundo
das HQs mostra.
A história toma um
rupo tripartido: a primeira uma deliciosa disputa egóica entre Stark e Strange;
outra mediada pela busca de Thor e por fim a retaguarda terráquea encabeçada
por Capitão América.
O filme durou seus longos 149 minutos que não senti. Cada
minuto de projeção valeu os R$ 15,00 de minha meia-entrada. Vi num cinema
comum, longe de criaturas indesejadas, numa quarta-feira, 11 horas da manhã. E
só posso dizer que foi um paraíso.
Há spoilers – Há spoilers – Há
spoilers
Já entre os heróis vemos todos que tanto amamos e perseguimos
ao longo dessa última década. Eles tocam suas vidas achando que tudo anda bem. A não ser Thor que foi rendido em sua nave, e
metade de seu povo morto. Ele e seu irmão Loki estão diante de Thanos e começa
a carnificina: para conseguir uma das joias do infinito, cada uma com poder
ligada a uma particularidade do universo, ele mata Loki. É aí que percebe-se
que ninguém estará seguro diante do vilão. Os lacaios de Thanos são enviados para a Terra atrás de outra pedra
que por coincidência está no colar do Dr. Strange. Banner entra em cena e uma
conversa banal entre Pepper e Stark (e aqui uma ressalva, como praticamente já
conhecemos todos de outros filmes eu não vou por os nomes dos atores) sobre
filhos é interrompida. No céu uma nave gigantesca em forma de rosca surge. Faz
os pelinhos do braço de Peter Parker arrepiarem no outro lado da cidade e uma
batalha culmina com Stange, Stark e Parker sendo levados numa nave para o
espaço.
É um filme complexo, e ao mesmo tempo foi filmado de uma
forma bem simples e fácil de entender, não nos perdermos. Mas imagino que algumas pessoas possam ficar
confusas. Fazendo uma ponte entre a busca de Thor por uma arma que o ajudará a
destruir Thanos e a batalha de Stark, Strange e Parker, contra, olha ele de
novo, Thanos temos os Guardiões das Galáxias. As cenas do encontro deles com
Thor são hilárias. Quill não fica nada contente em ter que “competir” com um
deus bonitão como o Thor.
As mortes acontecem e são dilacerantes. Aqui eu só comentei do Loki, mas a perda é
maior. E não espere um "happy end". Pelo contrário, é o pior final possível, mas
no bom sentido, para dar um belo de um gancho para o segundo filme. E
finalizando, além do filme ser “phoda”, temos os personagens mais phodas de
todos. Como vi num meme, há uma trilogia de poderosos que arrasam: Dr. Strange,
Thor e Wanda. Cada um de um jeito próprio e bem interessante. E aqui chamo
atenção para o “spoiler” que Dr. Strange dá. Reparem, ele diz que existe apenas
uma possibilidade de futuro onde eles ganharão de Thanos, dentre mais de 14
mil. Uma única possibilidade. Fica a dica...
Alguns ficarão com cara de “ué”
ao fim do filme mas quando se tocarem que é o final vão conseguir ver a
grandiosidade e força dessa história. Enquanto a DC bate cabeça estragando sua
“Liga da Justiça” “Guerra infinita” transborda em charme, glamour, tiro,
gritaria e muita bomba. Se for fã de uma boa ação de heróis esse é o filme
derradeiro.
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