terça-feira, 21 de março de 2017

Março - Mês Temático: Filmes de Locadora - Jean-Claude Van Damme

Jean-Claude Van Damme







       
É difícil falar dos anos de 1990 sem falar de filmes de luta. Entre tantos um ator que eu gostava muito era o Van Damme.  Ele fazia filmes muito legais para meus 13-16 anos. Mesmo que um de meus filmes preferidos de todo o sempre fosse “...E o Vento Levou” e tentasse desesperadamente achar clássicos e filmes europeus eu tinha meu lado moleque bem presente.  
O quintal de casa era grande, cheio de terra. Eu brincava, subia um pouco em árvores. Tinha carrinhos e bonecos de super-heróis que brincava com alguns poucos amigos que frequentava minha casa.
Lembro que no ensino fundamental o desejo de todos os meus amigos, e o meu, era começar a fazer algum treino de alguma arte marcial. Para mim a ideia era mais interessante que a realidade. Então me contentava com filmes. Apesar de ter feito judô por um bom tempo.

       
Os filmes do Van Damme eram fáceis, para não dizer com o mesmo roteiro, mudando apenas a locação, os atores secundários e os nomes dos personagens do astro. E como era legal vê-lo surrando eu adversário, depois de apanhar muito,  e ganhar a luta por pouco. Seu espacate era famoso. Todo filme ele o fazia, quase sempre de cueca. Nunca entendi direito por qual motivo.
Me decepcionei ao saber que ele era mais baixo que eu. Entre “O Grande Dragão Branco”, “O Desafio do Dragão”, “Leão Branco – O Lutador Sem Lei”, “Garantia de Morte”, “Duplo Impacto”, “O Alvo”, “Soldado Universal”, “Vencer ou Morrer”, “Street Fighter – A Batalha Final”, “Morte Súbta” e tantos outros ele foi perdendo a graça.
Ele mal falava, ou seja, interpretava. E todos os filmes tinham a mesma base. Um homem bom que por algum motivo na vida aprendeu uma arte marcial mortal e acaba usando para vingar, justiçar ou resgatar alguém, um irmão, irmã, tia, vó, cunhada, amante/namorada, o Toninho do Buteco... E sempre, sempre mesmo, uma luta sangrenta, não antes dele mostrar a bunda numa cueca enorme para nossos padrões abrindo as benditas das pernas no espacate.

        Definitivamente abandonei seus filmes em 1997-1998. Não tive paciência mais. “O Legionário” foi a gota d’água. Nunca mais assisti filmes de luta desse ator. Nem mesmo o recente “Os Mercenários” que juntava um monte de brutamontes das antigas com novos, e que foi gravado aqui no Brasil, precisamente em Mangaratiba-RJ. Bem na época que estava por perto morando em Nova Iguaçu... Quase perto...


       
Como ele marcou muito uma fase bem moleque de minha existência lógico que não podia deixar de citá-lo. Tanto que na minha listagem original dos filmes para esse mês ele não constava. Não tinha como deixa-lo de lado pois se até “Sens8” faz uma homenagem simpática ao grande ator de filmes de lutas dos anos de 1980-1990 quem sou eu para esquecê-lo?



Um comentário:

  1. Os filmes que contam as histórias sobre boxe, deixam várias lições. :) Eu entrei um filme com este tema. "Mãos de Pedra" move você e faz você refletir. Um lutador pode ter um caminho complicado na vida e é interessante ver esse processo. Eu recomendo!

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