segunda-feira, 20 de março de 2017

Manchester à Beira Mar: Trauma

Manchester à Beira Mar: Trauma 




      
  Patrick é um adolescente comum que é criado pelo pai numa pequena cidade litorânea. Seu tio Lee Chandler mora há alguns quilômetros dali e vive modestamente como “faz-tudo” de um condomínio. Porém o pai de Patrick, Joe Chandler, morre de uma doença que deixa seu coração fraco. Quando diagnosticado, anos antes, teve tempo de ajeitar as coisas para o filho e ainda deixou o irmão como seu tutor legal.
Porém, quando Lee se vê obrigado a voltar para a cidade onde morou e só saiu devido a um grande trauma que o marcou profundamente as coisas se complicam. Enquanto cuida do funeral do irmão e resolve as pendências legais, Lee se depara com a dificuldade de se criar um adolescente, mas o pior é lidar com esses traumas que o modificaram tanto. Não é fácil para ele. E sem entregar mais do filme, já aviso que nem sempre é possível superar um trauma.

       
Com uma penca de indicações ao Oscar, é eu sei que estou um pouco atrasado, acabou abocanhando alguns. No Oscar foi a vez de Casey Affleck tirar o prêmio de atores melhores, como Denzel Washington e Viggo Mortensen. Não que Affleck tenha sido ruim, mas não foi o melhor, só isso. O filme é bem competente, Kenneth Lonergan, que também foi indicado, consegue dirigir os atores tirando interpretações bem pontuais e acertadas.
Mais uma vez Michelle Willians é agraciada com uma indicação de coadjuvante e o “novato” Lucas Hedges recebe sua primeira.


       
É um filme bom e considero na categoria de simpático, gostei muito mais da história de “Manchester” do que de “Moonlight”. Opinião exclusiva minha. Mas não vejo grandiosidade nesta obra, apenas competência. Se bem que muitos nem isso têm...

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