Manchester à Beira Mar: Trauma
Patrick é um adolescente comum que é criado pelo pai numa pequena
cidade litorânea. Seu tio Lee Chandler mora há alguns quilômetros dali e vive
modestamente como “faz-tudo” de um condomínio. Porém o pai de Patrick, Joe
Chandler, morre de uma doença que deixa seu coração fraco. Quando diagnosticado,
anos antes, teve tempo de ajeitar as coisas para o filho e ainda deixou o irmão
como seu tutor legal.
Porém, quando Lee se vê obrigado a voltar para a cidade onde
morou e só saiu devido a um grande trauma que o marcou profundamente as coisas
se complicam. Enquanto cuida do funeral do irmão e resolve as pendências
legais, Lee se depara com a dificuldade de se criar um adolescente, mas o pior é
lidar com esses traumas que o modificaram tanto. Não é fácil para ele. E sem
entregar mais do filme, já aviso que nem sempre é possível superar um trauma.
Com uma penca de indicações ao Oscar, é eu sei que estou um
pouco atrasado, acabou abocanhando alguns. No Oscar foi a vez de Casey Affleck
tirar o prêmio de atores melhores, como Denzel Washington e Viggo Mortensen. Não
que Affleck tenha sido ruim, mas não foi o melhor, só isso. O filme é bem
competente, Kenneth Lonergan, que também foi indicado, consegue dirigir os
atores tirando interpretações bem pontuais e acertadas.
Mais uma vez Michelle
Willians é agraciada com uma indicação de coadjuvante e o “novato” Lucas Hedges
recebe sua primeira.
É um filme bom e considero na categoria de simpático, gostei
muito mais da história de “Manchester” do que de “Moonlight”. Opinião exclusiva
minha. Mas não vejo grandiosidade nesta obra, apenas competência. Se bem que
muitos nem isso têm...
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