quinta-feira, 30 de março de 2017

Março - Mês Temático - Filmes de Locadora: Esqueceram de Mim

Esqueceram de Mim





        Terceiro mês de minha empreitada de escrever sobre filmes que assisti de acordo com um tema determinado. Esse “Filmes de locadora” ficou bem desfalcado pois eu assisti muito mais filmes que isso. Só selecionei uns em um recorte de tempo. Alguns marcaram de alguma forma, outros fazem parte de mim da maneira mais estranha possível.

       
“Esqueceram de mim” é um que me fez recordar especialmente momentos com minha família. Geralmente, antes de eu começar a trabalhar, quem pagava pelos filmes era meu tio e algumas vezes minha mãe. E assistíamos juntos, geralmente um sábado, outro domingo. E lembro desse que não dando nada por ele, proporcionou uma percepção de momentos de comunhão familiar. Engraçado que somente senti isso em relação a uns programas infantis que passavam nas tardes de sábado que assistíamos nos invernos, uma série sobre contos de fadas e o extinto “X-Tudo”, ambos na TV Cultura.

       
Esse filme é bobinho, com o então astro-mirim Macalulay Culkin que, esquecido em casa, tem que lidar com dois ladrões residenciais. E mais que depressa ele usa de suas memórias sobre desenhos e filmes para colocar os bandidos nos seus devidos lugares.

      
  Culkin era uma criança muito bonita e fofa, e para meu espanto, só dois anos mais novo que eu. Hoje um adulto, um tanto quanto esquisito, que faz relativo sucesso em mídias alternativas. Mas ainda me surpreendo saber que mesmo adulto ele continua mais novo que eu e com uma pele melhor que a minha. E olhe que eu não bebo, nem fumo.


       
Invejinhas prá lá, mês que vem já está preparada em minha cabeça ensandecida e na minha vida sem tempo. Vou escrever o mais rápido possível por aqui mesmo que tenha que varar a madrugada... Não, varar a madrugada só se for na balada ou em uma festa. 



Direção: Chris Columbus
Música composta por: John Williams
Canção original: Somewhere in My Memory
Roteiro: John Hughes

Elenco: Macaulay Culkin, Daniel Stern, Joe Pesci, Catherine O’Hara, John Heard.

terça-feira, 28 de março de 2017

Março - Mês Temático - Filmes de Locadora: Ghost: Do Outro Lado da Vida

Ghost: Do Outro Lado da Vida








       
Se eu falei de “Dirty Dance”, “Uma Linda Mulher” e “Instinto Selvagem” eu não poderia deixar passar outro grande clássico, que aluguei na locadora, “Ghost: Do Outro Lado da Vida”. Novamente temos Patrick Swayze, menos rebolativo e com mais roupas, bom, até certo ponto, como Sam. É apaixonado pela Molly, interpretada pela queridinha da época Demi Moore, antes dela apelar demais em alguns papéis. A química do casal é complementada pela esfuziante e ótima Whoopi Goldberg que faz um de seus papéis icônicos, Oda Mae Brown, uma trambiqueira que finge ter poderes mediúnicos e descobre da pior forma, mantendo o contato com um fantasma, que ela possui realmente o dom de falar com os desencarnados.
O morto é o Sam que por causa de uns paranauês acaba assassinado e morre nos braços de Molly. Ao invés de seguir seu caminho para a luz ele resolve ficar e ajudar sua amada a resolver um mistério que a colocava em risco. Lógico que Molly sendo americana de filme ela não acredita em espíritos. Se ela fosse brasileira com certeza aceitaria de boa as mensagens de Sam via Oda Mae. E ainda iria num centro kardecista, ou na umbanda, ou no candomblé, ou num pastor. Ou pensando bem, como boa brasileira, iria em todos. Não resolvendo, aí procuraria um padre. Enfim.

       O filme tem seu encanto, cairia num dramalhão/suspense quase insuportável não fosse Whoopi. A única que realmente tinha talento e foi agraciada com um Oscar de Atriz Coadjuvante merecido. Pena que também foi subaproveitada em produções bem fuleiras, com algumas exceções, nos anos seguintes.


       
E vamos falar, que cena mais absurda é aquela do vaso de argila não? É tipo “Olha, a gente se ama muito e a gente consegue sensualizar com qualquer coisa, mesmo com um punhado de barro gosmento e nem sentimos o desconforto desse barro entrando em lugares que não deveriam...”







Data de lançamento: 27 de setembro de 2014 (Brasil)
Direção: Jerry Zucker;
Canção original: Unchained Melody;
Música composta por: Maurice Jarre, Alex North;
Prêmios: Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro Original.

Elenco: Demi Moore, Patrick Swayze, Whoopi Goldberg, Tony Goldwyn, Rick Aviles,

quinta-feira, 23 de março de 2017

Março - Mês Temático - Filmes de Locadora: Dirty Dancing – Ritmo Quente: "Lindo!"

Dirty Dancing – Ritmo Quente: "Lindo!"






       
Entre os primeiros filmes que minha mãe solicitou que eu buscasse na locadora “Dirty Dance – Ritmo Quente” foi um dos primeiros. Tinha a promessa de ser “lindo”. Só não falaram que era mais para o gosto de minha mãe que para o meu. Não sei se estava do avesso aquele dia, mas assisti um pouco aborrecido. E pensava sempre “Essa menina é tão feia... Essa menina é tão feia...” e essa menina era a Jennifer Grey, que realmente não era bonita para o padrão da época.

Obrigada pelos pais a ir a um resort passar as férias a personagem de Grey, Frances, se sente entediada com os outros hóspedes exóticos que estão por lá. Até que descobre que o instrutor de dança é um “boy magia” (muito lindo, de tirar o fôlego). E, com os elásticos da calcinha arrebentando, lá vai ela tentar dançar e conquistar o instrutor que é interpretado por Patrick Swayze, que deus o tenha.

       
E, para tal, ambos acabam participando de um campeonato de dança e se apaixonam. Com a desenvoltura da moçoila, nem que ela ficasse 8 meses no resort daria conta de dançar bem. Como tudo se trata de um belo conto de fadas e lógico que ela conquista o troféu e de lambuja o amor verdadeiro do personagem de Swayze.

        Canastrice em bicas, porém um filme que mexeu muito com as mulheres. Minha mãe, a vizinha, minhas amigas, todas as mulheres, que eu sabia que tinham assistido, adoraram. E na locadora, praticamente todo final de semana alguém “pegava” o filme. Era de se admirar.


Data de lançamento: 25 de setembro de 1987 (Brasil)
Direção: Emile Ardolino
Música composta por: John Morris
Canção original: (I've Had) The Time of My Life
Figurino: Hilary Rosenfeld

Elenco: Patrick Swayze, Jennifer Grey, Jerry Orbach, Cynthia Rhodes, Kelly Bishop.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Séries - Punhos de Aço

Punhos de Aço




        A Marvel Comics anda acertando muito nos filmes. Porém, nas séries nem sempre. Com a estreia de “Punhos de Ferro” na última sexta-feira vemos um exemplo de um produto não muito bem-acabado. Por certo que vários personagens do universo Marvel compartilham de histórias parecidas. E algumas dessas histórias deram certo em no formato de HQ em anos longínquos. Porém, quando se decide fazer uma série para passar na televisão, ou num serviço de streaming, a coisa muda. Alguns furos não são aceitáveis. Eles transforam uma boa premissa em algo caricato e propenso a envelhecer prematuramente.


       
“Punhos de Ferro” tem muito disso, pelo menos nos quatro primeiros episódios que assisti. Não sei se foi correria ou apenas descuido, há cenas sofríveis. Como já no início onde Danny Rand surge do nada, com roupas mais que gastas, em frente de um prédio e anuncia com a ingenuidade mal trabalhada que “Este é meu prédio!”. E ainda  tenta simplesmente conversar com o presidente da empresa sediada lá como se fosse fácil e normal alguém desse tipo atender um qualquer. E os disparates se acumulam. Se entra com facilidade num prédio cheio de tecnologia, se torna amigo de um mendigo que possui um I-Phone com plano de internet funcionando... enfim é algo um pouco além do que uma pessoa atenta pode aturar.
A série pretende fechar o ciclo de heróis para formar um grupo, chamado de “The Defenders” que terá uma série própria. Não assisti “Luke Cage” nem “Demolidor” e “Jessica Jones” só dei conta de um único e solitário episódio, mas o que assisti de “Punhos de Ferro” fez me arrepender de perder meu tempo com esse tipo de história. Alguns amigos do Facebook disseram para eu continuar firme e ir até o fim pois melhora. Ainda ressabiado tenho medo que realmente seja o caso, pois não tem como piorar. E nem vou comentar das atuações... Apesar de uns coadjuvantes de luxo como a Carrie-Ann Moss que vai ajudar o herói em questões burocráticas de graça. O.o

terça-feira, 21 de março de 2017

Março - Mês Temático: Filmes de Locadora - Jean-Claude Van Damme

Jean-Claude Van Damme







       
É difícil falar dos anos de 1990 sem falar de filmes de luta. Entre tantos um ator que eu gostava muito era o Van Damme.  Ele fazia filmes muito legais para meus 13-16 anos. Mesmo que um de meus filmes preferidos de todo o sempre fosse “...E o Vento Levou” e tentasse desesperadamente achar clássicos e filmes europeus eu tinha meu lado moleque bem presente.  
O quintal de casa era grande, cheio de terra. Eu brincava, subia um pouco em árvores. Tinha carrinhos e bonecos de super-heróis que brincava com alguns poucos amigos que frequentava minha casa.
Lembro que no ensino fundamental o desejo de todos os meus amigos, e o meu, era começar a fazer algum treino de alguma arte marcial. Para mim a ideia era mais interessante que a realidade. Então me contentava com filmes. Apesar de ter feito judô por um bom tempo.

       
Os filmes do Van Damme eram fáceis, para não dizer com o mesmo roteiro, mudando apenas a locação, os atores secundários e os nomes dos personagens do astro. E como era legal vê-lo surrando eu adversário, depois de apanhar muito,  e ganhar a luta por pouco. Seu espacate era famoso. Todo filme ele o fazia, quase sempre de cueca. Nunca entendi direito por qual motivo.
Me decepcionei ao saber que ele era mais baixo que eu. Entre “O Grande Dragão Branco”, “O Desafio do Dragão”, “Leão Branco – O Lutador Sem Lei”, “Garantia de Morte”, “Duplo Impacto”, “O Alvo”, “Soldado Universal”, “Vencer ou Morrer”, “Street Fighter – A Batalha Final”, “Morte Súbta” e tantos outros ele foi perdendo a graça.
Ele mal falava, ou seja, interpretava. E todos os filmes tinham a mesma base. Um homem bom que por algum motivo na vida aprendeu uma arte marcial mortal e acaba usando para vingar, justiçar ou resgatar alguém, um irmão, irmã, tia, vó, cunhada, amante/namorada, o Toninho do Buteco... E sempre, sempre mesmo, uma luta sangrenta, não antes dele mostrar a bunda numa cueca enorme para nossos padrões abrindo as benditas das pernas no espacate.

        Definitivamente abandonei seus filmes em 1997-1998. Não tive paciência mais. “O Legionário” foi a gota d’água. Nunca mais assisti filmes de luta desse ator. Nem mesmo o recente “Os Mercenários” que juntava um monte de brutamontes das antigas com novos, e que foi gravado aqui no Brasil, precisamente em Mangaratiba-RJ. Bem na época que estava por perto morando em Nova Iguaçu... Quase perto...


       
Como ele marcou muito uma fase bem moleque de minha existência lógico que não podia deixar de citá-lo. Tanto que na minha listagem original dos filmes para esse mês ele não constava. Não tinha como deixa-lo de lado pois se até “Sens8” faz uma homenagem simpática ao grande ator de filmes de lutas dos anos de 1980-1990 quem sou eu para esquecê-lo?



segunda-feira, 20 de março de 2017

Manchester à Beira Mar: Trauma

Manchester à Beira Mar: Trauma 




      
  Patrick é um adolescente comum que é criado pelo pai numa pequena cidade litorânea. Seu tio Lee Chandler mora há alguns quilômetros dali e vive modestamente como “faz-tudo” de um condomínio. Porém o pai de Patrick, Joe Chandler, morre de uma doença que deixa seu coração fraco. Quando diagnosticado, anos antes, teve tempo de ajeitar as coisas para o filho e ainda deixou o irmão como seu tutor legal.
Porém, quando Lee se vê obrigado a voltar para a cidade onde morou e só saiu devido a um grande trauma que o marcou profundamente as coisas se complicam. Enquanto cuida do funeral do irmão e resolve as pendências legais, Lee se depara com a dificuldade de se criar um adolescente, mas o pior é lidar com esses traumas que o modificaram tanto. Não é fácil para ele. E sem entregar mais do filme, já aviso que nem sempre é possível superar um trauma.

       
Com uma penca de indicações ao Oscar, é eu sei que estou um pouco atrasado, acabou abocanhando alguns. No Oscar foi a vez de Casey Affleck tirar o prêmio de atores melhores, como Denzel Washington e Viggo Mortensen. Não que Affleck tenha sido ruim, mas não foi o melhor, só isso. O filme é bem competente, Kenneth Lonergan, que também foi indicado, consegue dirigir os atores tirando interpretações bem pontuais e acertadas.
Mais uma vez Michelle Willians é agraciada com uma indicação de coadjuvante e o “novato” Lucas Hedges recebe sua primeira.


       
É um filme bom e considero na categoria de simpático, gostei muito mais da história de “Manchester” do que de “Moonlight”. Opinião exclusiva minha. Mas não vejo grandiosidade nesta obra, apenas competência. Se bem que muitos nem isso têm...

quinta-feira, 16 de março de 2017

Março - Mês Temático - Filmes de Locadora: Instinto Selvagem

Instinto Selvagem







        Quando a grande motivação de um filme é uma atriz bonita que cruza as pernas sem calcinha julgamos saber o que esperar. E eu me surpreendi um pouco com esse filme. Ia muito além da cruzada famosa de pernas. O filme tem a direção de Paul Verhoeven que consegue dar camadas mais profundas aos seus filmes. E até tira uma boa interpretação de Sharon Stone. E algumas vezes ele faz aparentes fiascos que se tornam cults com o passar de alguns anos. Só para ter noção além de “Instinto Selvagem” ele fez “Showgirls”, a primeira versão de “Robocop” e o mais recente “Ele” com a fabulosa Isabele Rupert.

       
A história de “Instinto Selvagem” é um suspense onde uma escritora é acusada de matar seu amante com golpes de quebra gelo. O crime é totalmente baseado em um de seus livros. E o detetive interpretado por Michael Douglas, vai tentar solucionar o crime e, lógico, vai ser seduzido por Sheron Stone. O jogo de “será que ela é assassina” é bem interessante. Só no finalzinho mesmo que temos um vislumbre de uma possível solução para a charada. O filme é bem interessante, e não só pela sensualidade. O roteiro é competente e a direção dá o tom necessário. Os atores principais conseguem um bom entrosamento, mesmo eu achando o Douglas velho para Stone na época e principalmente nem tão bonito assim.


      
  E ainda assim a cena das pernas se cruzando é o que mais ficou no imaginário popular. E como teve gente pausando exaustivamente o seu aparelho de vídeo cassete para tentar ver algo. 






quarta-feira, 15 de março de 2017

Séries- Feud: Bette e Joan

Feud: Bette e Joan



        Sabe quando você assiste algo e ao final só consegue soltar um “CAR****” ou um “POTALQUILPARILL”? Então esse é o caso. Pelo menos do primeiro episódio. Já estou para ver o segundo e ainda me sinto embasbacado, pasmo, passado, atordoado...
      


     A trama acompanha as picuinhas, brigas e desentendimentos entre dois monstros do cinema no set de filmagem de “O que terá acontecido a Baby Jane”, Bette Davis e Joan Crawford. Sem se darem conta ambas são ardilosamente manipuladas pelo então presidente da Warner, Jack (Stanley Tucci) e pelo próprio diretor do filme Robert Aldrich (Alfred Molina). As duas pegam fogo e nos ensoberbecem com as deliciosas histórias que ficaram para ser contadas.

     Iniciando-se com o depoimento de Olivia de Havilland (Catherine Zeta-Jones) e Joan Blondell (Kathy Bates) para um documentário. O teor confidencial não esconde todo o tom delicioso de fofoca. E isso garante farpas para todos os lados. Não só entre as duas personagens, mas ao diretor do filme, aos homens que comandavam a indústria cinematográfica e também às mulheres que viviam neste contexto. Dá impressão que todas essas informações foram retiradas de uma grande enciclopédia de boatos controversos e verdades comprováveis e colocadas ali de uma forma interessante, que causa um efeito cômico, mesmo que afetado, e nos deixa extasiados.

As falas de Bette e Joan são dignas de divas, que eram, e ainda são. Bette sempre mais desbocada e audaciosa, escondendo sua fragilidade e seus problemas pessoais, contrasta com a falsidade polida e não menos problemática de Joan.

       
E para interpretar com o peso necessário as duas divas do passado escolheram duas divas do presente. Por mais que esteja longe das telas do cinema Jessica Lange provou ser insuperável. Conseguiu ser várias mulheres pérfidas e más nas diferentes temporadas de “American Horror History” que participou. Ela é uma mulher que se reinventou na televisão. Considerada velha para papéis no cinema viu nas séries a oportunidade de brilhar e atuar fazendo seu melhor. Susan Sarandon é a outra diva escolhida. Mesmo que tenha demorado a se render aos encantos dos papéis televisivos ela o faz com magistral desenvoltura e com um papel antológico. Não que não tenha feito nada na televisão, mas não pareceu ser seu foco até agora. E com ela e Lange ganhamos desempenhos assustadores em “Feud: Bette e Joan”. É uma fala mais deliciosa que a outra.

       
Criada e dirigida por Ryan Murphy tem roteiro milimetricamente feito para entreter. A força do primeiro episódio está em apresentar as atrizes que já estava na casa dos 50 anos e sofriam para conseguir papéis mais dignos nas produções da época. Com dificuldades financeiras Joan Crawford resolve procurar uma história em que pudesse atuar e levantar sua carreira sem cair no estereótipo de papeis para mulheres maduras. O livro em que foi baseado “O que terá acontecido a Baby Jane?” cai em suas mãos e ela vê o potencial da obra para a tela. Não contente em estrelar um filme que seria ótimo, em sua previsão, ela escolhe uma “coadjuvante” de luxo para poder lhe auxiliar a brilhar ainda mais: Bette Davis.

É um risco pois o melhor papel é dado a Davis e Joan, só querendo angariar simpatia num papel mais ameno fica com a personagem que julga melhor, Blanche, irmã paralítica de Jane, esta última dá mais recursos para se talhar a personagem pois mostra uma louca amargura pelos erros do passado. As cenas onde se reproduzem  clássicos do cinema são aterradoras de similares aos originais. O foco não é o filme, mas o que acontece nos bastidores. Bette percebe o potencial do roteiro e decide se entregar soberbamente ao personagem. As cenas em que escolhe as paramentas, figurinos, para compor sua personagem são venenosamente hilárias. Tudo é venenoso no filme. Tudo. Como disse acima as farpas são jogadas para todos os lados, são tantas que não sairá apenas essa resenha, terei outras sobre a série.

       
Lembro que começou agora há pouco, estamos apenas no segundo episódio então poderá demorar um pouco o próximo texto. O intuito não é escrever um comentário por episódio... Apesar de achar que renderia...


        Veremos... veremos...