terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Fevereiro - Mês Temático: Filmes Adultos de Televisão - O Feitiço de Áquila ou Ladyhawke


O Feitiço de Áquila ou Ladyhawke









     
   Último dia do mês de Fevereiro de 2017, 28 de Carnaval e antes que todos nós viremos cinzas na quarta um pecaminoso filme que tanto fez parte de meus devaneios infanto-juvenis.

        “O Feitiço de Áquila” foi um desses filmes que tinha uma história de amor tradicional e impossível com dois acréscimos: o sobrenatural e o medieval.
        A ambientação é medieval. Na época dos senhores feudais. Um bispo poderoso, o bispo de Áquila se enamora por uma jovem que com certeza não quis virar sua concubina, algo muito comum na época, caso o bispo não fosse gay, outra coisa muito comum também. Como o coração da moçoila já pertencia a outro, o seu chefe de guarda, o bispo enfurecido por ser preterido lança, do fundo de seu coração cristão, um “feitiço” no casal apaixonado, e aqui está o sobrenatural. Lógico que para amenizar a história a censura na época usou a palavra feitiço mas o que o bispo manda é um cumburucu, uma macumba, um “zóio” gordo ou uma maldição mesmo. De noite o cavaleiro vira lobo, de dia a garota, uma águia. Alternando, estão sempre juntos, mas ao mesmo tempo separados não podendo consumar o amor.     

        Que bispinho fdp!!!! Bispo tire o pé da marmita dos outros!!! E, o pior, que conheci vários bispos tinhosos, mais que o próprio cramunhão bem ao estilo do bispo de Áquila. Enfim esse é um outro assunto para o outro blog...

        No meio de tudo isso um rapaz trambiqueiro, que consegue fugir das masmorras de Áquila vai esbarrar com o cavaleiro apaixonado e, comovido, por força bruta, vai ajuda-lo entrar na cidade e matar o maldito bispo. Ah!! Quando esse povo vai aprender que a morte não é pedagógica???

      
  Tudo era envolto com músicas mais moderninhas e descolada, para a época. O casal era constituído respectivamente por Michelle Pfeiffer e Rutger Hauer, ambos símbolos de beleza nos anos de 1980. O jovem trambiqueiro foi Matthew Broderick de “Curtindo a Vida Adoidado”. O trio inusitado contou com a ajuda de um bom frade bebum para descobrir furos na maldição que os cercavam. E um confronto final com o Bispo dos infernos faz nosso coração sedento de justiça acalmar.

        Com direção de Richard Donner o filme foi um dos marcos de minha infância. Nunca esqueci o amor impossível de Isabeau e Navarre e também o carismático “Rato” Gaston que os ajudam. Tudo num pacote só que entrou na minha própria caixa de lembranças afetivas de minha infância e juventude.


        Fevereiro acabou e os “Filmes Adultos de Televisão” também. Inicio nesta semana o mês de Março com o tema de “Filmes de Locadora”. Por certo que muitos dos filmes que apresentarei passaram também na televisão. Mas em minha memória, primeiramente lembro de tê-los assistido no fantástico aparelho que veio nos salvar nos fins dos anos de 1980.

Desprezo é o que está na cara de Isabeau pela bispa malévola

Data de lançamento: 12 de abril de 1985 (EUA)
Direção: Richard Donner
Música composta por: Andrew Powell, Andy Powell
Indicações: Oscar de Melhor Mixagem de Som, mais

Roteiro: Edward Khmara, Tom Mankiewicz, David Webb Peoples, Michael Thomas

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