Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
Esse
filme tem muito cara de “Sessão da Tarde”. Porém, como superprodução que foi,
ganhou status de filme “sério”. E a Globo, na época, só vinculava nas suas
noites.
O filme era sobre o
arqueólogo Indiana Jones que se envolve na busca da Arca da Aliança dos hebreus
com os nazistas que querem usar o poder de Deus nos seus intuitos maléficos que,
evidentemente, só poderia dar em merda. Pois pensem, o Deus escolheu os judeus
como povo eleito e Hitler quer usar a arca com os poderes do Deus do povo que
ele perseguiu contra os inimigos. É algo bem sensato.
É uma
grande sacada e brincadeira que dá muito certo. Mesmo hoje em dia, e eu assisti
ao filme novamente há duas semanas, a história seduz e satisfaz. Não é uma
história que envelheceu. Temos que desconsiderar um pouco os efeitos especiais
no final, quando a arca é aberta, afinal, perto do que temos hoje em dia aquilo
é brincadeira mal feita.
O filme
é “bem real” e diverte muito. Sabemos o quanto indiana (Harrison Ford) é
fanfarão e adorável. É um personagem mulherengo, mesmo aparentando não o ser de
início, e ainda carrega um cinismo do Han Solo que tinha acabado de interpretar
no ano anterior o segundo filme da antiga trilogia que agora com os filmes
novos, que já estão velhos, virou o quinto.
Claro que há rombos históricos e fatos
absurdos. Mas meu, era os anos de 1980 e um monte de coisas se podia fazer e
fizeram. Seriedade passava longe em prol da pura diversão. Tanto que virou um
clássico dos filmes de aventura que persiste na memória afetiva de várias
pessoas.
Direção: Steven Spielberg
Produção: Frank Marshall;Howard Kazanjian
Produção executiva; George Lucas
Roteiro; Lawrence Kasdan – História: George Lucas e
Philip Kaufman
Gênero: Ação/Aventura/Fantasia
Música: John Williams
Elenco: Harrison Ford; Karen Allen; Paul Freeman; Ronald
Lacey; John Rhys-Davies; Denholm Elliott
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