Psicose
Agosto, o mês do cachorro louco. Mês de reviravoltas
angustiantes em nosso histórico político. Um mês que percebemos sobre o fim do
ano chegando, o inverno ainda persiste causando seus surtos de gripes fortes,
da qual fui vítima essa semana. E também é o mês que teremos como tema “Loucuras
e distúrbios”. Eu não tinha planejado
esse tema, mas semana passada me veio essa ideia. Afinal quem não gosta de um surto psicótico? Pelo
menos na tela? Os loucos, surtados, depressivos e afins nos deixam angustiados
e ao mesmo tempo extasiados. E principalmente com aquela sensação falsa de que
somos normais. De perto ninguém é normal.
Se Perkins ficou estigmatizado por esse personagem em
contrapartida não conseguimos imaginar outra pessoa melhor para
interpretá-lo. Mesmo na visão
modernizada do seriado inspirado na história do filme “Bates Motel” não temos a
força da nervosa atuação de Perkins. Freddie Highmore aparenta mais birra que
nervosismo.
Porém, com importância e narrativas diferentes cada um, filme e
série, se separam pela visão única de Hitchcock. Por mais que tentem imitá-lo
ele foi o primeiro que conseguiu colocar a relação doentia de mãe e filho, ou
só do filho em relação a memória da mãe, na tela e nos deixar tensos e surpresos
ao descobrir quem realmente é responsável pelo assassinato. Muita gente já viu
e sabe do que falo. É muita loucura mesmo...
Direção: Alfred Hitchcock;
Produção: Alfred Hitchcock;
Roteiro: Joseph Stefano baseado em Psycho de Robert Bloch;
Elenco: Anthony Perkins, Janet Leigh, Vera Miles, John
Gavin, Martin Balsam.
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