O Iluminado

A história se passa em torno de Danny Torrance (Danny Lloyd), e sim, estou falando do clássico dirigido por Stanley Kubrick, farei vez ou outra referência ao livro. Danny tem um poder, ele é um “iluminado”. Ele vê mortos, ou melhor, seus espíritos. E como o filme é americano, baseado em um escritor americano, ele sofre “pra caráleo” por isso. Se fosse um filme brasileiro se resolveria indo a um centro espírita, ou uma terreiro de umbanda ou candomblé ou ainda, cristianizando tudo pelo viés neo pentecostal, seria exorcizado e viraria pastor e pregaria sobre visões terríficas contra minorias. E a vida estaria bem com certo status e grana no bolso. No catolicismo o padre diria que é bobagem e ele tentaria um dos citados antes. Mas... EUA o povo é “loko”. E coisas incompreensíveis rendem histórias de terror e depois dinheiro.
Então,
Danny tem um dom mediúnico que não será desenvolvido pelas vias conhecidas no
Brasil. E outras coisas que Danny tem: um pai alcóolatra e uma mãe sem muita
força para meter o pé na bunda desse pai. O cara, Jack Torrance (Jack
Nicholson, novamente maravilhoso, percebam que ele é bom em personagens loucos)
é escritor, e para variar, não consegue dinheiro com a profissão. Na
necessidade arruma um emprego para cuidar de um hotel no meio do nada durante o
inverno. Ele, Danny e Wendy (Shelley Duvall), sua esposa, vão de mala e cuia
para lá como uma nova tentativa de recomeço familiar.
Chegando,
lógico, que Danny com suas “anteninhas de vinil” capta todas as energias
negativas possíveis. Hotéis são pontos energéticos um tanto densos,
principalmente se ocorreram lá suicídios e assassinatos. E não é que nesse
hotel em especial aconteceu uma macabra chacina? Sim, um caseiro assassinou a
família toda à machadadas durante um inverno que ficou por lá. Dizem que ficou
louco. E os suicídios? Claro que também ocorreram alguns...
Danny,
sua iluminação o deixou azarado.
Então,
o clima foi construído. E para ajudar, além da influencia dos encostos, temos
um bar totalmente equipado com todos os tipos de bebida disponível a um
escritor alcóolatra frustrado, entediado e sem vontade, ou inspiração, para
escrever. Não há televisão que funcione. O hotel é no meio do nada. Estamos
numa era onde a internet ainda estava nascendo.
Danny
começa a ver todos os fantasmas possíveis e Jack a manguaçar e os encostos
“encostam”. Jack surta e tenta matar esposa
e filho. O caos, a gritaria, o desespero, o limiar da sanidade é extrapolado. Wendy
resolve tomar uma atitude: sobreviver. Machados para cá, berros e horror com
faca enorme para lá. É o pandemônio.

King
também não gostou do filme. Ele não gosta de nenhuma adaptação boa de seus
livros, é de praxe. Eu só fui meio esperando algo e vi outra coisa. Deem-me um
desconto, foi numa época que eu ainda era cheio de expectativas. Hoje já
mudei... Ops!!!² “Sabemos disso, não sabemos???” o.O
Título: The Shining (Original);
Ano produção: 1980;
Dirigido por Stanley Kubrick;
Estreia: 25 de Dezembro de 1980
( Brasil ) ;
Duração 146 minutos
Classificação - Não recomendado
para menores de 14 anos;
Gênero: Mistério e Terror;
Países de Origem: Estados
Unidos da América. Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte;
Roteiro
Diane JohnsonDiane Johnson
Stanley KubrickStanley Kubrick
Stephen KingStephen King
Produtores: Jan Harlan, Martin Richards, Mary Lea
Johnson, Robert Fryer e Stanley Kubrick;
Elenco: Danny Lloyd, Jack Nicholson, Shelley Duvall, Scatman
Crothers, etc.
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