O Casamento de Muriel
Maio
iniciando e resolvi usar o tema, super inovador: Mês das Noivas. Sim meus
amigos eu sou um cara com muita criatividade e muita inovação correndo pelas
veias. Sou um ser humano de vanguarda mesmo. Para quem não percebeu, estou
sendo irônico.
Eu
sempre achei o casamento uma instituição superestimada por muitos. Apesar de
celebrar o amor, não vejo o amor como eterno dentro de um ritual religioso que
impõe a permanência até o fim da vida com alguém. As pessoas mudam e nem sempre
a mudança é para o melhor e as duas pessoas que antes se amavam perdidamente
não mais querem conviver. Mas lá está o antigo ritual estabelecido para
encantar mulheres e as forçarem a viver o sonho de submissão. E aos casais mais
moderninhos... digo o mesmo. “Casar” por qualquer que seja o ritual é casar.
Enquanto o ser humano não evolui para descartar esses rituais medievais e
antigos vamos transformando o ato em várias coisas. Considero o “juntar os
trapos” mais condizente com o ideal contemporâneo de relação homem e mulher,
homem e homem e mulher e mulher.
Muriel
é uma mulher comum, sem muita inteligência (aparentemente), gordinha,
desengonçada, passiva e até estagnada.
Ama músicas do Abba, o que a faz um pouco “antiquada”. E nutre o desejo
incontrolável que muitas mulheres possuem: casar. E não é qualquer casamento, quer com o pacote
todo. Um homem lindo, príncipe, véu, grinalda, um lindo vestido branco e na
igreja. Lógico que o “felizes para sempre” não importava muito pois o casamento
afunda em pouco tempo. O que resta para Muriel é rever seus conceitos e deixar
para trás sua passividade e correr atrás da felicidade através de novas
atitudes. No fundo em “O Casamento de Muriel” o casamento é o que menos
importa. E nós ganhamos um ótimo filme sobre superação e realização pessoal.
Toni Collette arrasa como Muriel e se releva uma diva alternativa. P. J. Hogan
se mostrou uma grande promessa australiana e logo depois de seu “O Casamento do
meu Melhor Amigo” se perdeu um pouco e burocratizou-se.
Muriel's Wedding é um filme
australiano de 1994. Wikipédia
Data de lançamento: 28 de julho
de 1995 (Brasil)
Direção: P. J. Hogan
Música composta por: Peter Best
Figurino: Terry Ryan
Elenco: Toni Collette, Rachel
Griffths, Bill Hunter, Sophie Lee, Daniel Lapaine
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