Crônicas sobre o que for, esenhas de filmes, séries, livros e tudo que der vontade de escrever...
quarta-feira, 20 de março de 2024
Por onde ando e o que minha mãe tem a ver com isso?
Por onde ando e o que minha mãe tem a ver com isso?
No fim do ano passado, 2023, estava com um grande problema para resolver: ansiedade. Morar no centro de São Paulo não estava contribuindo por vários motivos: eu não descansava, amigos não estavam sendo tão amigos asssim, e eu me envolvendo em situações inusitadas e problematicas. Se meu psicológico estivesse tranquilo não seria problmea nenhum. A ansiedade tinha me quebrado por dentro e precisava reparar. Paralelamente, minha mães vivia no interior e estava passando por uns problemas de saúde mal explicados. Resolvi usar minha condidção para ela não se sentir vigiada. Tudo indicava que era impossível eu ficar em São Paulo sozinho, um amigo mineiro me ajudou, e comecei o processo de "retorno". Iria passar uns meses, melhorar, ver a real situação da minha mãe e, estudar. Já que não estou querendo retornar a educacação então vamos tentar outras possibilidades.
E minha mãe mostrou estar pior do que imaginava, morando sozinha desenvolveu pânico e um pessimismo que jamais imaginei ver em alguém. Nos primeiros dias, após eu melhorar de uma febre que me acometeu, desabou sua verdadeira máscara de rancor cultivado por tudo que ela poderia ter relembrado em sua vigília solitária. Por mais que mantivesse uns parcos amigos da quitanda da esquina. E horas perdidas em frente a telinha do celular que estava arriando. Fez um inferno que nunca conseguia arrumar o celular, arrumei. Fez outro inferno com as contas, paguei, fez inferno por eu não a esperar para atravessar a rua, e eu estava do lado dela, fez um milhão de infernos por bobagens. E, se eu tentava argumentar, conversar, explicar rompia em choro maguado. Esprerei, e mudava de assunto. Não ia ao médico há dois anos. Levei, brigou com a médica pois ela só disse o que estava escrito no atestado. Saiu praguejando e maldizendo o estudo que aquela mulher não teve. Um sacrificio colocar na sua cabeça que a médica não estava errada.
Por fim, ficou de cama duas vezes com dores que somente em sua cabeça Anador resolveria. Chegava a comprar escondido para se cercar de seu elixir. Porém, o elixer foi eficiente em camuflar uma infecção, e ajudar o rin a funcionar mal. Na primeira, ela demorou dias e só quando melhorou que consegui levar ao Posto de Saúde, onde brigou com a médica. E a segunda vez, eu tive uma gripe forte e fiquei acamado e. ela aproveitou e fez a festa do Anador. Contudo, o médico havia receitrado um remédio forte, que ela tomou e disse nada sentir. Achei estranho, mas insisti que continuasse tomando. Aque que na Sábado eu perguntei, como sempre fazia, se ela queria ir ao médico. Ela aceitou. E desde então já foi transferida para a UTI. Infecção, rins parando, pneumonia. Cada dia é um dia e o quadro é grave. Não há melhora nem piora. E eu ansioso em tratamento tenho que me deixar um pouco de lado para cuidar da única pessoa que me faria voltar para onde estou: Itápolis.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário