terça-feira, 4 de julho de 2017

Filme da semana: Mulher Maravilha

Mulher Maravilha



Crianças, esse trecho que se tornou o primeiro parágrafo é um enxerto que fiz agora. Todo o restante já foi escrito há 21 dias. O nível de trabalho subiu tanto nas últimas semanas que só consegui me dedicar ao blog de novo agora nas férias. E como estou com resenhas atrasadas! Então, neste mês de férias, vou “subverter”, no bom sentido, o projeto “Mês Temático”. Espero que seja no bom sentido mesmo. Não vou ser rígido dessa vez com o esquema definido nos demais meses, pois estou de férias. E nas férias seguir regras é um pouco desconfortável. Na verdade seguir regras em qualquer época do ano não é a melhor coisa do mundo. Mas me permitam esse luxo. Não que deixarei de lado a proposta do blog, só estou de férias e só neste período. Apenas isso. Postarei aleatoriamente tudo o que der para fazer comentário para vocês. Já estou com um monte de coisas que vi e logo vou transformar em textos para o blog. E vida que segue... Então, vamos ao que interessa.
             
   Eu sempre gostei da Mulher Maravilha. Minha idade permitiu assistir alguns episódios da antiga série de televisão com Lynda Carter no papel da poderosa Diana que ousava usar apenas um maiô, braceletes e uma corda para combater o crime. Sem contar o desenho dos “Superamigos” da Hanna-Barbera. Confesso que, por minha idade, gostava mais do desenho que da série. Na animação a voz potente de Ilka Pinheiro dava um poder à personagem negado sempre pelo roteiro um tanto machista.
                Então começou a onda de filmes baseados em heróis dos quadrinhos. Vieram uns que não deram certo e outros que deram. Uns foram ícones no final dos anos de 1990 (Batman), porém destruídos depois por megalomania de produtores e diretores (Batman – Eternamente). E os anos 2000 trazem uma grande surpresa com o avanço da tecnologia. Os puristas dos quadrinhos sempre reclamam que acabam por deturpar algo do personagem. Mas é o grande público que dá aval ao filme para fazer sucesso ou não. E olha que ultimamente vários filmes têm arrebentado na bilheteria. Por sua vez, temos alguns filmes com péssimas críticas.
            
    Alheio a isso havia anos que queriam colocar na tela o filme da “Mulher Maravilha”. Tentaram até vestir uma calça na garota numa série que não saiu do piloto. E pasmem, MM não combina com “legging”. Até que Gal Gadot foi convidada para encarnar a morenice grega de Diana, a princesa amazona e semideusa com poderes absurdos.
O que me chamava atenção na personagem, mais nos desenhos que na série, era o fato dela ser uma das poucas mulheres em cena ainda que meio masculinizada pelos movimentos limitados da animação da época. Era uma mulher um pouco anabolizada e dura o que achava muito legal. E Gadot tem esses atributos de uma forma atenuada pela estética contemporânea.

              
  A história é bem estruturada e remonta a origem da Princesa na idílica ilha de Themycira escondida por séculos pelos deuses das vistas humanas. Até que na primeira guerra mundial muda tudo e Diana vem para o mundo dos homens lutar contra um poder divino que está causando a guerra. O roteiro brinca bem com o papel de “homem heroico que defende a mulher” mostrando que a Mulher Maravilha não é uma mocinha indefesa.  Existe um mocinho que não chega a ser indefeso interpretado por Chris Pine que é usado para isso.
Cheio de cenas de ação e sem abusar em demasia do humor o filme consegue agradar a maioria. Diana alcança o que o filho de krypiton não conseguiu: bilheteria. Assim vemos que, com cuidado e zelo, tudo se pode nas telas de cinema. Mesmo que a produção tenha sido um campo de batalha tão acirrado e cheio de vitórias e perdas quanto à guerra que Diana trava diante de nossos olhos.  


                Mulher Maravilha cumpre o prometido, dá um início digno a uma personagem querida de muitos e diverte ao mesmo tempo. O preço exorbitante do ingresso é compensado por esse filme. E “mores”, a Mulher Maravilha é diva, divônica, só aceita! 



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