terça-feira, 25 de julho de 2017

7 Desejos - Terror "B"...

7 desejos



Eita!!!!
Já me encontro na reta final das férias escolares, porém, estive trabalhando muito para um extra. Aqui, em terras mineiras, terra do leite, café e pão de queijo fiquei um pouco preso e nada de filmes nem séries. Outro dia que consegui falar um pouco de “Glow”, série da Netflix e nada mais.
Fui ao cinema num shopping daqui, sala “vip”, aquela que a poltrona vira um leito igual de ônibus, um luxo (des)necessário para mim. Mas admito que ter uma “mesinha” de notebook para colocar a pipoca, refrigerante, celular, ferro de passar roupas, e um micro-ondas na frente é muito cômodo.

E uma sala tão nobre, um filme capenga.  Fui assistir ao terror “B” “7 Desejos”. E já descobri que esse “B” é de “bosta”. E não no bom sentido. Têm filmes “Bs” que são Cults, ótimos. Esse pode um dia virar Cult, hoje só é bosta mesmo. A temática é batida, uma garota que encontra um artefato místico de um país longínquo que lhe concede desejos mas em troca pede um “tributo de sangue”. Se fosse aqui tudo se resolveria com uma galinha ou um bode, uma pinga, farofa, charutos e pimentas... Mas estamos falando de EUA e o sangue tem que ser humano, não espera, tem uma “vitima” que contradiz isso que acabei de escrever... Bom, não é para ter lógica, afinal é  um filme “B”.

Até acho essa premissa do filme interessante. Ao ser executada de forma indigna só refestela o filme no mais baixo nível de tédio patético. Lembro-me de um filminho bacana e descolado, para a época, que usou essa temática de “desejos mágicos” lá em meados dos anos de 1996, “Jovens Bruxas”. Se lá era o universo que cobrava as magias contra os inimigos das jovens, aqui, é um demônio chinês que cobra o seu preço em sangue e alma. Porém em momento algum ele aparece. Nem uma folhinha ele balança. Ele só faz o artefato, que é uma caixinha de música, tocar uma canção, ocidental demais para meu gosto, e as coisas mais fantásticas e ridículas vão acontecendo. Algo ao estilo de “Premonição”, forçado e apelativo. Pelo menos 98% das mortes são previsíveis. Mesmo quanto tentam nos ludibriar colocando ao mesmo tempo dois personagens em perigo em cenas diferentes. 

Como sempre, em pelo menos a maioria dos filmes desse tipo, o roteiro é cheio de furos. Enquanto as mortes do “tributo de sangue” permanecem entre entes e conhecidos queridos da menina, personagem principal, eu até tento entender a intenção. Quando morre uma personagem que ela sequer sabia pronunciar o nome a farofada se estabelece e nada feito. O filme que já estava capenga desmorona. Nem a presença de Shannon Purser ajuda. Não sabe quem é Shannon? Ela foi a Barb em “Stranger Things”. Não sabe o que é “Stranger Things”? Em que mundo você vive??? Dá uma olhada aqui ó => http://assuntocronicoviniciusmotta.blogspot.com.br/2016/07/stranger-things-1983.html . Bom, Barb não está bem no filme, a coitadinha é bem ruinzinha em cena. Mas tem o Ryan Phillip... Não sabe quem é o Ryan Phillip???  Bom, deixa prá lá...


Para quem gosta desse estilo vale tentar assistir. Eu fui mais pela companhia do que pelo interesse no filme. E só reafirmou o quanto tenho razão em evitar alguns tipos de produções. 


Um comentário:

  1. O filme vale a pena assistir é bom. Quando vi o elenco de Despedida em grande estilo, automaticamente escrevi nos filmes que deveria ver porque o elenco é realmente de grande qualidade, ancho que é umo dos mais divertidos, eu adoro os Joey King filmes, éste é um dos meus preferidos, por que sempre leva o seu personagem ao nível mais alto da interpretação, seu trabalho é dos melhores. Eu ri muito

    ResponderExcluir