quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Séries: Stranger Things 2 - 1984

Stranger Things 2






        
O sucesso de “Stranger Tings” se acorrentou a uma sensação de nostalgia que promovia. Inúmeros elementos da década de 1980 surgiam na tela através de comerciais, brinquedos ou até mesmo referências a outros filmes. Esse movimento já vem de um tempo e até J.J. Abrams com seu “Super 8” deu sua contribuição. No Facebook pululam inúmeras postagens com “As crianças de hoje não sabem...” e afins.
Mas a história também era interessante. Principalmente a amizade e companheirismo dos garotos que tentam achar o amigo Will, que some no caminho de volta para casa após dez horas de uma partida de RPG.
         Como já falei sobre a primeira temporada no post "Stranger Things: 1983vamos para a segunda. 

Percebi que tudo ficou mais refinado. Digamos que eles, ao perceberem o sucesso que foi a temporada anterior, deram umas aparadas em várias arestas. Não que antes estivesse ruim, pelo contrário, estava muito bom. Nessa o roteiro foi mais elaborado e deram mais destaque a atuações em si.
Winona Ryder consegue melhorar sua interpretação da mãe desesperada Joyce. Se antes se mostrava uma mulher fragilizada, nervosa, à beira de um colapso agora ela está mais forte, talvez tenha percebido que seus problemas não eram tão grandes diante do sumiço do filho em outra dimensão paralela. Isso realmente muda a perspectiva de vida de forma radical de qualquer um.
Com um namorado novo, Bob Newby, uma participação especialíssima de Sean Astin, um astro mirim dos anos de 1980, ela consegue mais tranquilidade na vida para se dedicar à sua família. Já David Harbour consegue mais destaque. Não ouso falar o motivo por ser um spoiler. E tendo mais destaque conseguimos ver que sua interpretação realmente é boa. Faz o típico machão daquela década, com alguns anacronismos da nossa, mais informações também denota spoilers. As crianças estão maravilhosas.  Os não tão mais pequerruchos Finn Wolfhard, Caleb MacLaughlin e Gaten Matarazzo se destacam. Foram os que mais precisaram mostrar certo traquejo na atuação. E arrebentam. Já Milli Bobby Brown perdeu algo no meio do caminho, talvez carisma. E o fofo Noah Schnapp continua fofo e algumas vezes a emoção pedida na cena soa um pouco forçada... Nada que atrapalhe o resultado, pois sempre ao seu lado temos Winona que dá um show em cena.






 O trio Natalia Dyer, Charlie Heaton e Joe Keery, respectivamente Nancy Wheeler, Jonathan Byers e Steve Harrington consegue um tempero, pois na primeira temporada estavam muito ensossos. E Harrigton como o valentão macho alfa do colégio não estava muito convincente, então inseriram o musculosinho Dacre Montgomery com o papel de Billy, o revoltado  malvado da vez.
Ele conta ainda com a presença de sua meia irmã mais nova a ruivíssima Sadie Sink fazendo Max, o interesse amoroso de Dustin e Lucas, que também se revela ser uma fofa.

         Ouvi algumas pessoas dizendo que perdeu um pouco a graça, mas vejo isso como normal em uma série. O impacto da primeira temporada sempre vai ser forte. A segunda não deixa a desejar pois não perde em qualidade, só perde a novidade. A história é mais trabalhada no drama dos personagens e suas histórias.
O desenvolvimento é bem satisfatório e o final nos deixa cientes que houve a intenção de dar uma amarrada nas pontas soltas. Isso é muito importante. E ao mesmo tempo deu umas novas pontas também. Alguns clichês são necessários, ainda mais com o roteiro retomando o tempo todo pontos dos anos de 1980. Achei um pouco monótona a “jornada” de Eleven tentando resgatar o seu passado, mas sei o quanto era necessária para sabermos algumas coisas. E nesse arco da história vemos outros personagens que não acrescentam muito ao que nos interessa que é saber o que irá acontecer com a galerinha de Hawkins.
         Se terá ou não uma terceira temporada isso é outra história. O ciclo foi fechado ao mesmo tempo que abre possibilidades. Afinal é uma série que quer retorno financeiro. No mais, eu assisti tudo no último fim de semana... Uma maratona que a Netflix proporciona. E diante das acusações da irmã de Lucas “Nerd!” eu admito, sou e vou me esforçar mais um pouco para conseguir elevar o nível de nerdice...
Ah, um “PS”, esse artigo está escrito desde domingo... Esse ritmo de trabalho está me matando... Help me, please!!!!!   O.o

2 comentários:

  1. Para mim, as séries são muito interessantes por que podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, os irmãos Matt e Ross Duffer, criadores da série e diretores dos dois primeiros e dois últimos episódios da temporada, optaram por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador, que esperarava reencontrar de cara as queridas crianças. Desde que vi o elenco de Stranger Things imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, Pessoalmente eu irei ver por causo do actor Charlie Heaton, um ator muito comprometido (Acabei de ver os Filmes de Charlie Heaton para uma tarde de lazer é uma boa opção.), além disso, acho que ele é muito bonito e de bom estilo. Não posso esperar para ver a nova temporada, estou ansiosa.

    ResponderExcluir
  2. Gostei dele tb como ator... bonito já deixo por seu gosto pessoal (rs).

    ResponderExcluir