Os Minions - Dois Poréns
Estou um pouco atrasado com essa
resenha, como já disse houve um problema com meu notebook e ele passou uma
temporada longa na manutenção. Então tentarei ser breve para pôr tudo em dia.
“Os Minions” foram os personagens
coadjuvantes mais carismáticos dos últimos tempos. Se sustentavam com suas
atrapalhadas na história de “Meu Malvado Favorito”. Tanto que até comprei,
quando tive oportunidade, um par de Havaianas com suas carinhas fofas. Divertidos
roubaram a cena de Gru na animação. Nem a Agnes, uma das irmãs que Gru adota,
conseguiu ofusca-los. Tato que Agnes não foi tão festejada a ponto de ganhar
uma trama só para ela.
E chego aí em um dos pontos fracos da
animação. Como coadjuvantes eles são ótimos, como principais, nem tanto. Eles
continuam do mesmo jeito fofos, inocentes e adorando bananas, porém falta
fôlego na trama. A proposta é contar sua origem, mas isso é algo que nem sempre
dá certo. Por serem inúmeros a trama se concentra em três: Kevin, Stuart e Bob.
Reduz-se assim o número de protagonistas. E é necessário situá-los desde a mais
antiga era com os seres unicelulares. Vemos então eles em sua saga para
conseguirem um “mestre” bem malvado. É bem divertido ver os coitados que não
conseguiram sobreviver a essas amarelas criaturas. Até que, há um salto de tempo,
na hippie década de 1960, eles conhecem Scarlet Overkill - voz original de
Sandra Bullock que infelizmente não tive o prazer de ouvir, filmes dublados são
um saco. Scarlet é uma vilã que quer ser a top de todos os tops. Bem inocente
da parte dela, só aqui no Brasil temos uns 400 políticos que são candidatos
melhores para essa vaga.
Como disse no início, o filme perde um
pouco a graça. Fica algo manjado para nós adultos. Com certeza as crianças
adorarão. E aqui entro no segundo ponto fraco: ele estreou uma semana depois do
sensacional “Divertida Mente”. E é inevitável comparações. Enquanto este último
tem um roteiro que nos surpreende, para os padrões das animações, “Os Minions”
patina na historinha típica. Então, colocando na balança, fica muito sem
brilho.
Porém uma ressalva, falo isso enquanto
alguém que quer ter um senso crítico e comentar os filmes enquanto obras. Isso não
quer dizer que no fundo do meu coraçãozinho peludo eu não tenha gostado. Eu os
adoro, indiferente às comparações. Só que analisando friamente foi tudo isso o
que eu já escrevi acima.
Porém 2: não tem como não considerar
que a criançada adorou, é só olhar os faturamentos de bilheteria pelo mundo.
Então, é esquecer toda essa
racionalização e aproveitar. Afinal, estou escrevendo uma resenha quase um mês
depois de sua estreia.... Vamos relaxar e.... Ops! Não quis fazer ninguém
lembrar de nenhuma declaração bombástica da Marta...
>.<
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