terça-feira, 16 de junho de 2015

Jurassic World – Mundo Jurássico - Mostra a que veio

Jurassic World – Mundo Jurássico - Mostra a que veio




Já aviso que tem um pouco de spoilers, porém nada além do que se leia nas sinopses por aí.



         O grande filme do ano, até semana passada, foi “Os Vingadores - A Era de Ultron”. Este, porém, perdeu o trono para Jurassic World que conta com uma história bem mais simples e efeitos especiais de qualidade parecida. Jurassic World acaba abocanhando mais bilheteria e apreço do público pelo carisma que os dinossauros ainda possuem devido ao grande sucesso que foi a franquia de Jurassic Park, iniciada em 1993, de Steven Spilberg que agora apenas figura como produtor executivo.

         Praticamente a história não mudou. Usa-se a base do roteiro do primeiro, tendo só o cuidado de explicar que não é um recomeço. A história se passa numa outra ilha, e um grande empresário Simon Masrani, vivido pelo  Irrfan Khan transforma o lugar em um parque temático de sucesso.


         Bryce Dallas-Howard faz uma gerente de operações, Claire Dearing, que além de lidar com a queda de público e lucros do parque terá os dois sobrinhos, interpretados pelo fofo Ty Simpkins e o candidato a galã teen Nick Robinson, por perto para passar o fim de semana com ela. Para melhorar os lucros atrações são “produzidas” a cada ano. Porém, neste ano foi realizado um dinossauro híbrido de várias espécies. E adivinhem???  Dá merda, para variar. E não é que calha dos garotos se perderem no meio do parque e um especialista em Velociraptors, Owen Grady, o carismático Chris Pratt, o queridinho do momento, que já teve uns “pegas” com a moçoila, tia dos garotos, vai ser convocado para tentar reencontrá-los???

         Para quem se lembra, pouca coisa do roteiro de Jurassic World mudou em relação a Jurassic Park. Tem até os babacas de sempre, que sabemos que irão ser engolidos o mais rápido possível no decorrer do filme.

         Apesar de ser uma revisão “atualizada” do primeiro filme, Jurassic World mostra a que veio: é uma ótima diversão e introduz o “tema” para a nova geração. Provavelmente haverá continuação, pois há um gancho evidente nos 30 minutos finais do filme.


         Então o filme é “pipocão” nada complicado, com um grupo de personagem que funciona bem e uma direção, de um desconhecido, Collin Trevorrow, que consegue deixar tudo em ordem. Nada impede o filme de se tornar uma grande bilheteria, pois foi planejado para isso, e a ação é garantida. Apesar de eu achar que seria uma inovação a personagem Clair ser comida, Owen ter um braço amputado e os dois garotos serem esmagados na primeira cena que se perdem. Mas, eu não sou o roteirista e a mesmice é garantida para a alegria do grande público médio pelo mundo afora.  

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