Jurassic World –
Mundo Jurássico - Mostra a que veio
Já aviso que tem um
pouco de spoilers, porém nada além do que se leia nas sinopses por aí.
O grande filme do ano, até semana
passada, foi “Os Vingadores - A Era de Ultron”. Este, porém, perdeu o trono
para Jurassic World que conta com uma história bem mais simples e efeitos
especiais de qualidade parecida. Jurassic World acaba abocanhando mais
bilheteria e apreço do público pelo carisma que os dinossauros ainda possuem
devido ao grande sucesso que foi a franquia de Jurassic Park, iniciada em 1993,
de Steven Spilberg que agora apenas figura como produtor executivo.
Praticamente a história não mudou. Usa-se
a base do roteiro do primeiro, tendo só o cuidado de explicar que não é um
recomeço. A história se passa numa outra ilha, e um grande empresário Simon
Masrani, vivido pelo Irrfan Khan
transforma o lugar em um parque temático de sucesso.
Bryce Dallas-Howard faz uma gerente de
operações, Claire Dearing, que além de lidar com a queda de público e lucros do
parque terá os dois sobrinhos, interpretados pelo fofo Ty Simpkins e o
candidato a galã teen Nick Robinson, por perto para passar o fim de semana com
ela. Para melhorar os lucros atrações são “produzidas” a cada ano. Porém, neste
ano foi realizado um dinossauro híbrido de várias espécies. E adivinhem??? Dá merda, para variar. E não é que calha dos
garotos se perderem no meio do parque e um especialista em Velociraptors, Owen
Grady, o carismático Chris Pratt, o queridinho do momento, que já teve uns “pegas”
com a moçoila, tia dos garotos, vai ser convocado para tentar reencontrá-los???
Para quem se lembra, pouca coisa do
roteiro de Jurassic World mudou em relação a Jurassic Park. Tem até os babacas
de sempre, que sabemos que irão ser engolidos o mais rápido possível no
decorrer do filme.
Apesar de ser uma revisão “atualizada”
do primeiro filme, Jurassic World mostra a que veio: é uma ótima diversão e
introduz o “tema” para a nova geração. Provavelmente haverá continuação, pois há
um gancho evidente nos 30 minutos finais do filme.
Então o filme é “pipocão” nada
complicado, com um grupo de personagem que funciona bem e uma direção, de um
desconhecido, Collin Trevorrow, que consegue deixar tudo em ordem. Nada impede
o filme de se tornar uma grande bilheteria, pois foi planejado para isso, e a
ação é garantida. Apesar de eu achar que seria uma inovação a personagem Clair
ser comida, Owen ter um braço amputado e os dois garotos serem esmagados na
primeira cena que se perdem. Mas, eu não sou o roteirista e a mesmice é
garantida para a alegria do grande público médio pelo mundo afora.
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