E vai mais uma franquia megalomaníaca
se estabilizando no universo incerto do cinema.
Eu sempre achei simpática a história,
quase ingênua, da grande nave de viagens estelares Enterprise. E não imaginava que a tentativa de reviver
esse cultuado seriado fosse dar certo, principalmente no formato de filme. Mas
deu!!! Demorei a assistir o primeiro que foi uma história bem competente,
apresentando, a quem não conhecia, a trupe da Ponte de Comando mais famosa do
mundo. Deu justificações iniciais para a tão bem moldada amizade dos
tripulantes. É sofrível nos filmes de ficção a incapacidade de bons
relacionamentos nas espaçonaves, há uma combustão inerente entre os escolhidos
para cuidar de um empreendimento milionário que seria uma nave intergaláctica.
E é justamente esse fator que faz todo mundo se “fuder” (sei que é correto, mas
odeio ver ‘foder’ com ‘o’, o som com ‘u’ é tão mais ‘penetrante’ e ‘obsceno’),
sobrando somente o personagem principal da história. “Star Trek” sempre teve
como mote o “bom” relacionamento da equipe. O que é mais inteligente para uma
grande empreitada dessas. Que maldito Recursos Humanos escolheria uma
tripulação igual a do filme “Prometheus” de Ridley Scott? Só um RH ligado diretamente
ao capeta, querendo ver todo mundo no inferno.
Isso não acontece com essa “adorável”
nave. Ninguém é perfeitinho lá, existem umas intrigas e algumas tensões. E muitas brigas. Mas existe a amizade que é o que
se forma em qualquer meio de trabalho mais sadio. E chama atenção a interação
entre os povos de todo o planeta Terra e alguns alienígenas lá dentro. E gentchy,
tenho que falar, é absurdo o tamanho a libido do Capitão Kirk /Cris Pine, que
pula de uma cama com “gêmeas alienígenas rabudas” no maior gás.
É o resquício da vertente “nerd", eles adoram imaginar essas coisas bizarras para os seus heróis.
Ele extrapola todo o tipo de preconceito. Ele come quem aparece na frente, com rabo, sem rabo, azul, verde, sendo do sexo feminino e tendo uma silhueta humanóide ele pega. Imagino o tanto de gonorréia marciana e herpes plutoniana ele já deve ter pego.
É o resquício da vertente “nerd", eles adoram imaginar essas coisas bizarras para os seus heróis.
Ele extrapola todo o tipo de preconceito. Ele come quem aparece na frente, com rabo, sem rabo, azul, verde, sendo do sexo feminino e tendo uma silhueta humanóide ele pega. Imagino o tanto de gonorréia marciana e herpes plutoniana ele já deve ter pego.
Esse segundo filme é dirigido por J.J.
Abrams que faz o que tem que ser feito: entreter. Ele dá o que promete: não
deixa o espírito da série antiga morrer ao mesmo tempo em que atualiza os
conflitos intergalácticos. Dá mais complexidade ao todo. Os efeitos são muito
bons. Sem contar a caracterização dos alienígenas. E uma coisa que sempre imaginava, mas não
aparecia muito, devido aos limites da época: o que aconteceria se a nave
sofresse um rasgo no casco? O povo não morreria? A série não focava isso. E o
filme mostra. É aterrador ver um monte de gente ser sugada ao espaço. E também
muito interessante ver as “entranhas” da Enterprise.
O vilão é um espetáculo. Faz bem a
caracterização, e sem entregar muito, ele não é uma novidade. Já fez parte do
passado já gravado. Por isso que Abrams escolhe, e muito bem, o ator Benedict
Cumberbatch para caracterizar uma ilustre lembrança. Não conhecia a interpretação dele, promete um
futuro interessante. Vejamos se terá
direito a papéis relevantes, e se fará escolhas certas.
“Jornada nas Estrelas – Além da
Escuridão” é um filme “pipocão” com um pouco de densidade “nerd” que vale a
pena assistir. Não é necessário ler um manual sobre os pontos fundamentais da
série antiga. Um dos melhores do gênero que vi esse ano. Sério, ficção científica
está meio capenga... Vide “Oblivion” do Tom Cruiser. Esse é um alívio. Não sei
se os brasileiros são tão adeptos do universo de “Star Trek”, mas só pela trama
vale o ingresso. E o 3-D? É!!!! !u assisti em 3-D... Bom, o de sempre... vocês
sabem já o que penso...
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