segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Resenha de Filme: Deadpool e Wolverine



    Deadpool & Wolverine

     Ah, fazia tanto tempo que não resenhava nenhum filme. Para quem leu os outros textos talvez entenda minha situação. 
     Desde o primeiro filme com o DeadPool, e não estou falando daquele horroroso desperdício de personagem que foi o “X-man Origens: Wolverine”, estou falando do "Deadpool" de 2016, me fisgou. Não sou conhecedor do universo das HQs, sempre foi um produto caro para mim, contudo quando surgia uma animação eu me empolgava e assistia. Então, no geral a “alma” de alguns personagens eu tive contato. Cheguei até ter um boneco articulado do X-man, por coincidência, Wolverine. Contudo, não conhecia o Deadpool até então. Muita coisa eu só fui saber depois com pesquisas aleatórias. E o que mais me chamou a atenção foi o incrível poder de ele saber que é um personagem e agir como tal quebrando a quarta parede. Quebrar a quarta parede é algo poderosamente dramático que bem executado eleva o nível do que está sendo interpretado ou apresentado. Um exemplo estúpendo é a série “Fleabag”. Caso erre a mão, desastre certo. E Deadpool acerta o tom desde o começo. 
     O mais incrível é saber que a Fox destruiu esse personagem de uma forma medonha e Ryan Reynolds não desistiu e percebeu o potencial e bateu o pé e fez acontecer dando margem para o segundo e agora este. E agora aconteceu um dos melhores filmes que assisti nos últimos anos. Não é exagero de minha parte. Eu assito filmes há mais de 40 anos e muitos deles eu me lembro bem, pois eu gosto muito de filme. Gostava, até ter uns problemas recentemente e eles perderam um pouco a graça, não vou entrar muito no mérito aqui, mas estava bem afastado do cinema, no máximo aproveitava o que a Netflix tinha a proporcionar sem sair de casa. E ligado à minha personalidade, posso dizer que sou bem blasé (que ou aquele que está embotado pelo excesso de estímulos,sensoriais, afetivos, intelectuais etc., ou de prazeres, e que se tornou insensível ou indiferente a eles). Houve uma época que os filmes me envoviam muito mais, quando criança evidentemente e o último filme que eu me desliguei completamente de mim e entrei na tela sentindo as emoções que o filme pretendia, perdendo a conciência de estar assistindo algo foi “Velocidade Máxima” e eu tinha dezesseis anos. 
     É, há muito tempo mesmo. Depois disso eu não conseguia me desconectar da realidade. E para mim, um filme é bom se ele cumpre o que propôs, não gosto de ficar esperando algo além. E, não fui na estreia, acho que um mês depois, ainda havia sessão e fui. E sério, minha única reclamação é que estava dublado. Não gosto de nada dublado. Do restante, até esqueci o cinema em si, eu simplesmente fui fisgado para o universo do filme e eu não parei de rir o tempo todo. Praticamente eu só me escutava rindo e mais ninguém com a mesma intensidade. 
     Do momento que ele inicia sua busca pelo Wolverine eu só me deliceiei sem nenhuma preocupação com a vida. Cada surpreza, cada reviravolta, cada “fan service” eu delirava. Há anos todo mundo queria ver coisas que os produtores insistiam em não mostar para não imitar os quadrinhos. Gente, não quer imitar um quadrinho, não faça adaptação de quadrinhos. Li várias críticas que a história não é boa, que usou “fan service” desnecessário. Os números de bilheteria atestam que teve quem gostou de tudo isso, e muito. O filme trouxe o que faltava no Universo Marvel e do jeito doentio e louco de Deadpool. Ninguém contesta que o Hugh Jackman foi um ótimo Wolverine, ele tinha o perfil perfeito, o problema foi transformar ele num herói "Nutela" e pasteurizado com roupa preta de couro. Nada contra, mas qual o problema do amarelão que todos conheciam? "Era uma estética muito irreal". Se o povo quisesse uma estética real deveriam procurar um documentário e não uma obra de HQ. Tem tantos momentos icônicos e todos fantásticos que passaria horas escrevendo cada um e entregaria tanto “spoilers” e não gosto dissso. Mas é um filme fora de série. Tem participações especiais de gente que nem imaginaríamos que podiam estar juntos. Uso de uma trilha sonora com músicas conhecidas por praticamente todo mundo, e uso de forma inteligente. Uso dos personagens de forma adequada e condizente com suas essências. Vários “Easter eggs”, referências diretas ou indiretas ao universo Marvel. É assombroso o que conseguiram reunir nesse filme, é muitos direitos autorais que só com o monopólio da Disney foi possível usar. E para finalizar, um leve spoiler que não entrega muito, é de cair no chão de tanto rir que em uma cena importantíssima, com uma música icônica que foi consedida especialmente para o filme, e tudo está dependendo de que aconteça o que estão lá tentando fazer, e o Deadpool, se aproveitando que a roupa do Wolverine se rasga dá uma manjada de rola das mais indiscretas e essencais para a história dos cinemas. É sensacional a sacada do roteiro nessas partes onde o Deadpool deixa claro que com ele não tem tempo ruim, caiu na rede é peixe... 





 E como a vida não está fácil para ninguém, principalmente para quem quer viver de seus conteúdos, e eu só escrevo e não faço vídeos para Tik Tok ou Intagram (sou todo vergonhoso), mas infelizmente acho que vai ser o jeito reconsiderar... Enfim, quem quiser contribuir com qualquer valor, segue a chave pix, que é meu e-mail, pelo Banco Inter e está no meu nome Vinícius Motta: Pix - vinimotta2012@gmail.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário