segunda-feira, 21 de maio de 2018

Filme - Vingadores guerra infinita


Vingadores: guerra infinita








        Meus queridos, quanto tempo!
        Sim todo o blá-blá-blá de justificativas, todas as desculpas possíveis e é isso, bola pra frente.
        Assisti essa semana “Vingadores: guerra infinita” e posso dizer que gostei muito. Todos os filmes da Marvel foram colocados na trama de uma forma bem bacana e até dá a entender que todos os roteiros foram pensados com antecedência. Os produtores acertaram o tom e os irmãos Russo, os diretores, conseguiram proporcionar uma ótima diversão. Claro que tudo foi um trabalho hercúleo para aprimorar e tentar transportar diversidade que o mundo das HQs mostra.
         A história toma um rupo tripartido: a primeira uma deliciosa disputa egóica entre Stark e Strange; outra mediada pela busca de Thor e por fim a retaguarda terráquea encabeçada por Capitão América.
        O filme durou seus longos 149 minutos que não senti. Cada minuto de projeção valeu os R$ 15,00 de minha meia-entrada. Vi num cinema comum, longe de criaturas indesejadas, numa quarta-feira, 11 horas da manhã. E só posso dizer que foi um paraíso.
       
         São tantas coisas que acontecem nesse filme que é complicado pensar por onde começar. Talvez Thanos: ele é phoda! Pense em um vilão que chora, que é complacente, que não mata à toa, mas ao mesmo tempo quer poder ilimitado para reparar o caos do universo eliminando metade das criaturas existentes. Isso que ele quer: o bem. Mesmo que para tal 50 % de todos os seres vivos existentes sejam eliminados. Ele é ambicioso e não poupa ninguém que interfere, ou melhor, poupa até que demais. A motivação dele por mais louca que seja é algo verossímil e conseguimos até a ter certa empatia por ele. Os traços e a voz são de Josh Brolin, um ator que se mostrou ser um verdadeiro “goonie” ao amadurecer e conseguir papéis de muito impacto como no filme “Onde os fracos não tem vez” e depois o algoz do candidato gay Harvey Milk no filme que leva o sobrenome do ativista político americano assassinado.


Há spoilers – Há spoilers – Há spoilers


        Já entre os heróis vemos todos que tanto amamos e perseguimos ao longo dessa última década. Eles tocam suas vidas achando que tudo anda bem.  A não ser Thor que foi rendido em sua nave, e metade de seu povo morto. Ele e seu irmão Loki estão diante de Thanos e começa a carnificina: para conseguir uma das joias do infinito, cada uma com poder ligada a uma particularidade do universo, ele mata Loki. É aí que percebe-se que ninguém estará seguro diante do vilão.  Os lacaios de Thanos são enviados para a Terra atrás de outra pedra que por coincidência está no colar do Dr. Strange. Banner entra em cena e uma conversa banal entre Pepper e Stark (e aqui uma ressalva, como praticamente já conhecemos todos de outros filmes eu não vou por os nomes dos atores) sobre filhos é interrompida. No céu uma nave gigantesca em forma de rosca surge. Faz os pelinhos do braço de Peter Parker arrepiarem no outro lado da cidade e uma batalha culmina com Stange, Stark e Parker sendo levados numa nave para o espaço.
       
Enquanto isso Capitão América é invocado por Stark, via um celular antigo de flip e ressurge de seu exílio de foragido da lei com seus “parças”, Viúva-Negra e Falcão e vão ajudar Visão, que por simples “acaso” possui outra joia do infinito encrustada em sua testa e é perseguido pelos colaboradores de Thanos. Bucky, namoradinho, digo, amigo íntimo de Capitão América aparece em Wakanda, sabe-se lá como.

        É um filme complexo, e ao mesmo tempo foi filmado de uma forma bem simples e fácil de entender, não nos perdermos. Mas imagino que algumas pessoas possam ficar confusas. Fazendo uma ponte entre a busca de Thor por uma arma que o ajudará a destruir Thanos e a batalha de Stark, Strange e Parker, contra, olha ele de novo, Thanos temos os Guardiões das Galáxias. As cenas do encontro deles com Thor são hilárias. Quill não fica nada contente em ter que “competir” com um deus bonitão como o Thor.
        As mortes acontecem e são dilacerantes.  Aqui eu só comentei do Loki, mas a perda é maior. E não espere um "happy end". Pelo contrário, é o pior final possível, mas no bom sentido, para dar um belo de um gancho para o segundo filme. E finalizando, além do filme ser “phoda”, temos os personagens mais phodas de todos. Como vi num meme, há uma trilogia de poderosos que arrasam: Dr. Strange, Thor e Wanda. Cada um de um jeito próprio e bem interessante. E aqui chamo atenção para o “spoiler” que Dr. Strange dá. Reparem, ele diz que existe apenas uma possibilidade de futuro onde eles ganharão de Thanos, dentre mais de 14 mil. Uma única possibilidade. Fica a dica...
       
          Alguns ficarão com cara de “ué” ao fim do filme mas quando se tocarem que é o final vão conseguir ver a grandiosidade e força dessa história. Enquanto a DC bate cabeça estragando sua “Liga da Justiça” “Guerra infinita” transborda em charme, glamour, tiro, gritaria e muita bomba. Se for fã de uma boa ação de heróis esse é o filme derradeiro. 

          

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