Entressafra
Nessas
últimas semanas ocorreu um fenômeno bem curioso. Não havia filmes legais para
assistir. Entramos numa entressafra minguada da indústria hollywoodiana.
Lançamentos mornos ou totalmente frios nos fuzilaram. E em consequência não
tive vontade de assistir nenhum filme. Prefiro guardar meu, cada vez mais
suado, dinheirinho. Afinal enfrentamos uma crise fantasma, pois uns acreditam
em sua existência, outros não. De minha parte só sei que o poder aquisitivo
diminuiu, e isso é crise, ou no mínimo me deixa em crise.
Não
ando observando muito o circuito alternativo, sei que é uma falha, mas títulos
como “O Quarteto Fantástico”, “Missão Impossível – Nação Secreta”, “Corrente do
Mal”, “Exorcistas do Vaticano”, “O Pequeno Príncipe”, “Expresso do Amanhã”, “A
Entidade 2”, “Agente U.N.C.L.E”, “Você acredita?” e até mesmo “Ricki and the
Flash”, com a ótima Meryl Streep, me
causaram tanta preguiça que culminaram em economizar o dinheiro da bilheteria.
Aí pode-se pensar “AHHH temos os filmes nacionais!!!”. E mais desgosto me
causa: “Carrossel - O Filme”, “Meu
Passado Me Condena 2”, “Linda de Morrer”. Entre o fiasco dos quatro heróis da
famosa HQ, a volta da franquia, que só consegui assistir o primeiro filme, do
Tom Cruise, uma “revisão” do clássico mais lido pelas Misses Universo,
produções apelativas e mesmices eu não vejo salvação. E Streep, bom, ela é
ótima, quando faz filmes icônicos e poderosos, esse não parece ser um deles. E
nos nacionais me dá gastura de pensar no Fábio Porchat sendo ele mesmo em mais
um filme. Ando até pensando em lançar uma campanha em minha vida, só para mim
mesmo, com o tema “#pormenosfabioporchatnavida”. Chatice alheia é sempre bom
evitar. Glória Pires em uma pretensa história cômica sobrenatural também está
difícil de engolir. E também já tive cota suficiente de Carrossel em minha
vida. Sei que muitos desses filmes miram e acertam num número grande de público.
Porém o alvo passou longe de minha carteira.
E
como nem tudo é 100 % escuridão, eu ando avaliando o conteúdo do Netflix.
Alguns filmes bem interessantes, alguns seriados que já assisti, uns filmes
bobinhos mas simpáticos, uns clássicos aqui, outros ali, mas nada que ainda
valha ter uma assinatura mensal permanente. Sim, estou no mês de “degustação” e
já quero cancelar. Na minha lista de favoritos consta uns 45 filmes que não são
tão favoritos assim para assistir. Porém, um lançamento novo se anunciou
“Narcos” produção nacional do próprio Netflix. Tentarei nos próximos dias
assistir.
Voltando
ao cinema, uma luz pode vir com “Que horas ela volta?”, não comentarei nada
antes de assistir. No mais eu fico no limbo existencial que me encontro, no
vazio atávico que me causa a falta de um bom lançamento e tento me entregar um
pouco mais aos projetos do meu trabalho. E logo mais surgirão os lançamentos de
fim de ano que prometem... Bom eles sempre prometem! Acho que o jeito é ir aos
livros como tábua de salvação. “Bora” ler!!!!
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